Presença do macaco na região pode estar associada ao desmatamento que vem ocorrendo há anos na cidade, afirmou a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
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| Foto: Arquivos / Cotia e Cia |
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de Cotia disse que procura parcerias para um abrigo adequado para ‘Chico’, o “simpático bugio” que vive no Parque Chico Anysio há mais de cinco anos.
O macaco é visto por moradores com certa frequência no parque, que está fechado desde 2018. No domingo (23), ele foi novamente flagrado se alimentando. Diversas pessoas que passavam pela região, registraram o momento (veja abaixo):
“Os bugios preferem habitar áreas com árvores mais jovens, onde encontram maior oferta de frutos, folhas e brotos. Embora tenham preferências alimentares, os bugios conseguem se alimentar de diversas espécies de árvores, o que facilita sua sobrevivência em áreas próximas a ambientes urbanos”, explicou a secretaria em nota enviada ao Cotia e Cia nesta terça-feira (25).
A pasta não descartou o fato de a presença do animal estar associada ao desmatamento que vem ocorrendo há anos na região. “O aumento da presença desses animais em Cotia pode estar relacionado ao desmatamento e à proximidade de seu habitat com vias de circulação. Além disso, o adensamento da vegetação também pode contribuir para essa aproximação”, disse.
A secretaria também ressaltou a importância de não os alimentar, pois a prática pode prejudicar seu comportamento natural e comprometer sua busca por alimentos no ambiente, afetando o equilíbrio ecológico.
Chico, na descrição da secretaria, é um simpático bugio que vive há mais de cinco anos no parque. Durante esse tempo, segundo a pasta, nunca houve relatos de comportamento agressivo por parte dele. “Apesar do desmatamento contínuo em seu habitat, Chico conseguiu encontrar abrigo em uma das reservas locais, onde permanece seguro”, afirmou.
“A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de Cotia procura parcerias para um abrigo adequado para o Chico, pois a proximidade dele com a rua pode colocar a sua integridade em perigo, como de atropelamento, por exemplo”, concluiu.