Paloma Lopes teve parada cardiorrespiratória durante procedimento em clínica na Zona Leste de SP
Paloma Alvez faleceu durante o procedimento em novembro do ano passado. Foto: Arquivo pessoal |
A Justiça decretou a prisão preventiva do médico Josias Caetano dos Santos, responsável pela hidrolipo que resultou na morte da paciente Paloma Lopes Alves, de 31 anos.
A paciente, que morava em Vargem Grande Paulista, faleceu após passar mal durante o procedimento estético em uma clínica localizada na Avenida Conselheiro Carrão, na zona Leste de São Paulo, em novembro do ano passado.
O médico responsável pelo procedimento, outro proprietário e funcionários da clínica também tiveram a prisão preventiva decretada e, agora, são considerados foragidos. A polícia segue em investigação para localizá-los e prendê-los.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o inquérito sobre a morte de Paloma Lopes Alves já foi concluído e encaminhado à Justiça.
RELEMBRE O CASO
Moradora de Vargem Grande Paulista, Paloma Lopes Alves passava por uma hidrolipo – ação que remove gordura localizada –, quando entrou em parada cardiorrespiratória irreversível.
O Samu foi acionado e ela foi socorrida ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde chegou morta. Na unidade hospitalar, foi apontado como causa provável da morte uma embolia pulmonar.
O marido de Paloma, Everton Silveira, disse que a esposa não conhecia o médico que faria a hidrolipo. O contato entre a mulher e a clínica foi realizado através das redes sociais, com pagamento feito via transferência bancária. A primeira vez que Paloma se encontrou pessoalmente com Caetano foi no dia do procedimento.
O caso foi primeiramente registrado no 31º Distrito Policial da Vila Carrão.
Segundo o Cremesp, a lipoaspiração, embora amplamente reconhecida como um procedimento seguro quando realizada adequadamente, é uma cirurgia que demanda preparo técnico, infraestrutura adequada e a observância rigorosa das normas de segurança e ética médica.