Premiação do ‘Domingão com Huck’ homenageou Marialdo de Assis, responsável por projeto que abrigou e reestruturou famílias vítimas das enchentes
Imagem: TV Globo |
Neste domingo (15), o ‘Melhores do Ano’, premiação do Domingão com Huck, homenageou o padre de Cotia Marialdo de Assis da Cruz, que ajudou famílias que foram vítimas das enchentes que aconteceram neste ano no Rio Grande do Sul.
O padre, que morava no Jardim Belizário, foi homenageado no quadro “Inspiração”, que traz histórias de brasileiros que transformam vidas com projetos sociais.
A cantora Ivete Sangalo fez a apresentação da homenagem. Em suas palavras, “enquanto a chuva não ia embora e enquanto a água não abaixava, uma legião de voluntários não largou a mão de ninguém”. E continuou: “Gente que no meio de tanta tristeza nos encheu de esperança. Gente como o padre Marialdo, que acolheu, cuidou e devolveu dignidade a 100 pessoas que perderam tudo na enchente”.
Marialdo, conforme mostrou o vídeo da homenagem, era envolvido com o samba, ainda quando morava em Cotia com seus pais. Aos 22 anos, a convite de um padre, ele ingressou no seminário e, a partir daí, começou a enxergar seu verdadeiro propósito de vida. “Eu vi no sacerdócio a possibilidade de fazer algo que eu gostava muito e a finalidade que é sempre ajudar as pessoas”, disse.
No início de 2023, Marialdo foi transferido para Porto Alegre para coordenar a Amparo Santa Cruz, entidade religiosa ligada à Congregação da Pequena Obra da Divina Providência (São Luís Orione) com quase um século de existência. A entidade desenvolve atividades variadas atendendo projetos sociais com crianças, adolescentes e idosos.
Quando veio a enchente, o local serviu de abrigo para cerca de 100 pessoas. O acolhimento envolvia alimentação, banho quente e colchões para dormir. Em apenas dois dias, o espaço ficou 100% ocupado. Lá, as famílias acolhidas ficaram por 42 dias.
ASSISTA AQUI A HOMENAGEM
NA HORA DE VOLTAR PARA CASA
Após o período, as famílias que lá estavam abrigadas queriam voltar para suas casas. Mas voltar de que forma, questionou o padre, já que perderam tudo ou praticamente tudo na enchente?
Foi então que, com a ajuda de colaboradores da entidade, Marialdo criou uma força-tarefa, chamada de “pós-enchente”, com o objetivo de “dar um pouco de dignidade para as famílias”, nas palavras do religioso.
Marialdo então foi junto com sua equipe, primeiramente, limpar as residências que tinham sido afetadas pela enchente. Após a lavagem, por meio do projeto, as famílias receberam alguns móveis, alimentos e uma estrutura básica para recomeçarem suas vidas.
“O que me enche de alegria é perceber aquele menino lá de Cotia, que sonhava em tocar música, em cantar ... de repente, estar à frente de uma instituição em que me realizo na alegria dessas pessoas que nós assistimos aqui na nossa casa”, concluiu Marialdo, antes da entrega do prêmio.
NA HORA DE VOLTAR PARA CASA
Após o período, as famílias que lá estavam abrigadas queriam voltar para suas casas. Mas voltar de que forma, questionou o padre, já que perderam tudo ou praticamente tudo na enchente?
Foi então que, com a ajuda de colaboradores da entidade, Marialdo criou uma força-tarefa, chamada de “pós-enchente”, com o objetivo de “dar um pouco de dignidade para as famílias”, nas palavras do religioso.
Marialdo então foi junto com sua equipe, primeiramente, limpar as residências que tinham sido afetadas pela enchente. Após a lavagem, por meio do projeto, as famílias receberam alguns móveis, alimentos e uma estrutura básica para recomeçarem suas vidas.
“O que me enche de alegria é perceber aquele menino lá de Cotia, que sonhava em tocar música, em cantar ... de repente, estar à frente de uma instituição em que me realizo na alegria dessas pessoas que nós assistimos aqui na nossa casa”, concluiu Marialdo, antes da entrega do prêmio.