Morador precisou de 5 medicamentos para tratar uma infecção respiratória, mas todos estavam em falta
Foto / Montagem: Cotia e Cia |
Antibióticos, como Amoxilina; antialérgicos, como Loratadina, e até mesmo Dipirona. Esses são alguns dos medicamentos que estão em falta nas farmácias das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) de Cotia.
O paciente Matheus Rodrigues de Oliveira passou em consulta médica na UPA do Atalaia nessa quinta-feira (21). Ele foi diagnosticado com uma infecção nas vias respiratórias. O médico receitou a ele 5 medicamentos para o tratamento da doença.
Com o receituário em mãos, Matheus se dirigiu até a farmácia da unidade para retirar os remédios, mas eles estavam em falta. A única alternativa foi comprá-los em uma farmácia convencional, onde Matheus gastou R$130 com alguns deles.
“Tive que comprar metade deles. Deixei de comprar o xarope expectorante e a dipirona por não ter saldo suficiente para comprar todos”, disse, em entrevista ao Cotia e Cia.
Receituário com os medicamentos em falta. Foto enviada por Matheus ao Cotia e Cia |
E o problema não ocorreu somente com Matheus e também não é específico da farmácia da UPA do Atalaia. A mãe dele, por exemplo, passou em consulta na UPA do Parque São George e precisou de três medicamentos: Dipirona, Prednisona e Acetilcisteína. Todos estavam em falta.
“Moro em Cotia desde que nasci e nos últimos anos sempre que precisei, jamais presenciei falta de medicamentos básicos nas UPAs, sempre saí de lá com a maioria do tratamento em mãos, mas ultimamente a falta de remédio gratuito básico, que não devia faltar para a população, tem sido um descaso e tanto”, relata.
Cotia e Cia procurou a Secretaria de Saúde da cidade, mas não houve retorno.
“Moro em Cotia desde que nasci e nos últimos anos sempre que precisei, jamais presenciei falta de medicamentos básicos nas UPAs, sempre saí de lá com a maioria do tratamento em mãos, mas ultimamente a falta de remédio gratuito básico, que não devia faltar para a população, tem sido um descaso e tanto”, relata.
Cotia e Cia procurou a Secretaria de Saúde da cidade, mas não houve retorno.