Problema ocorre novamente após duas semanas; a reportagem ouviu mães de alunos que foram afetados; OUTRO LADO: Prefeitura não se manifestou
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| Foto: Reprodução |
Os veículos que fazem o TEG (Transporte Escolar Gratuito) em Cotia encontram-se novamente paralisados nesta quarta-feira (27), por falta de pagamento. O problema ocorre novamente após duas semanas (relembre aqui).
Os veículos (ônibus e vans) transportam cerca de 5,5 mil alunos. Destes, 524 têm mobilidade reduzida e fazem o uso do TEG Especial, que também não operou hoje.
O filho de Gerciane Aparecida Soares é um desses alunos que usam o TEG Especial. Ela conta que foi pega de surpresa com a informação de que não haveria o transporte hoje.
“Fiquei esperando com ele todo arrumado já. Só depois fiquei sabendo que eles não vinham, pois entraram em greve”, relata.
A filha de Érica Ferreira estuda na Escola Estadual Conceição da Costa Neves, no Jardim Rio das Pedras. A aluna, que também depende do TEG, faltou à escola justo no dia de prova.
“Essa falta do TEG me afeta demais, porque não tenho condições de pagar Uber para ir à escola e lá é período integral. A escola acaba não entendendo e a criança fica cheia de falta”, diz.
Segundo apurou o Cotia e Cia, há 5 pagamentos em atraso por parte da prefeitura. Devido ao problema, as vans estão estacionadas em frente ao Paço Municipal.
De acordo com a apuração da reportagem, a prefeitura, após a última paralisação, realizou o pagamento parcialmente, mas não cumpriu o restante do combinado. Essa foi, inclusive, a informação de funcionários passadas aos pais e responsáveis nesta quarta.
“Estava prestes a sair de casa e recebi uma mensagem de uma funcionária do TEG avisando que não teria transporte e que não tinha previsão de retorno por falta de pagamento. Ela disse que a prefeitura pagou somente um valor parcial para que os ônibus voltassem a circular e o restante, que ficou de acordo com a empresa, não foi cumprido. Só vão retornar depois do pagamento total”, explica Daiane Vaz, mãe de um aluno do CEUC de Caucaia do Alto.
OUTRO LADO
Procuramos a prefeitura de Cotia para se posicionar, só que, mais uma vez, não houve retorno.
