Veja detalhes do projeto de concessão que abrange 460 quilômetros de estradas e número expressivo de aumento de pedágios
Leilão aconteceu nessa quarta-feira (30). Foto: Governo de SP |
O Grupo CCR arrematou a concessão do Lote rodoviário da Rota Sorocabana, com uma oferta de outorga fixa de R$ 1,601 bilhão, ágio de 267.835% em relação ao valor mínimo de R$ 597,5 mil estipulado.
A concessionária saiu vencedora após uma disputa acirrada com a concorrente EcoRodovias nesta quarta-feira (30) na sede da B3 em São Paulo.
O pacote de concessões da Rota Sorocabana, que inclui obras na SP-250 (Rodovia Bunjiro Nakao) e na SP-270 (Raposo Tavares), passa por 17 municípios paulistas.
MAIS DETALHES SOBRE O PROJETO
Ao todo, a concessão abrange 460 quilômetros de estradas. O projeto inclui 94 quilômetros de duplicação de rodovias e 197,5 quilômetros de faixas adicionais, simples e duplas, com investimentos estimado em R$ 1,15 bilhão. O investimento total previsto para os próximos 30 anos é de R$ 8,7 bilhões.
Para a SP-250 (Rodovia Bunjiro Nakao), entre os municípios de Vargem Grande Paulista e Piedade, está prevista a duplicação da via, totalizando 48,2 km. Também serão construídas 35,7 km de faixas adicionais em pista simples no trecho seguinte da rodovia, com 6 km em Piedade, 21,4 km em Pilar do Sul e 8,1 km em São Miguel Arcanjo.
A Rodovia Raposo Tavares, na região de Sorocaba, receberá 46,7 km de faixas adicionais em pista dupla, das quais 12,8 km serão implantadas em Vargem Grande Paulista e 28,6 km em Sorocaba.
PEDÁGIOS
O número de pedágios deve subir de cinco para 23, incluindo novas cobranças em Sorocaba, São Roque, Piedade, Tapiraí, Salto de pirapora, Pilar do Sul e Capão Bonito.
Segundo o governo do estado, o sistema contará pagamento da tarifa de maneira 100% automática (sistema free flow), que permite cobrança em relação ao trecho percorrido.
"As vias atualmente sob concessão da ViaOeste terão as praças de pedágios convertidas em pórticos. O novo contrato permitirá redução na tarifa quilométrica atual, além de diminuir o tempo de viagem e a emissão de dióxido de carbono", garante o governo.