Adolescente de 14 anos morre afogado em lago de parque municipal de Cotia

Gustavo Santos tinha ido nadar no local com mais dois amigos. Corpo do jovem foi encontrado uma hora depois; Prefeitura alega ser proibido nadar no local 

Local onde ocorreu o afogamento.

Um adolescente de 14 anos anos morreu afogado em um lago que fica no Viveiro Municipal Curupira, em Cotia. O caso ocorreu no dia 15 de outubro. 

Gustavo Santos Costa e dois amigos decidiram nadar no lago na manhã daquele dia. O local é de livre acesso. 

Ao Cotia e Cia, a irmã de Gustavo, Kathlenn Daniela Santos Souza Costa, contou que, segundo os amigos de seu irmão, assim que ele entrou no lago, em questão de minutos se afogou. 

"O amigo dele relatou também que ele dizia que a água estava muito funda e estava nadando em direção a beira para poder sair da água, porém, ele disse que foi o tempo de olharem, ele deu duas braçadas na água e afundou", relata. 

Ainda de acordo com Kathlenn, depois que ele se afogou, os amigos não o encontraram mais. "Os meninos procuraram ajuda a uma pessoa que cuida do local, acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia, porém quando chegaram, já não dava mais tempo", explica. 

Segundo Daniela, o corpo de Gustavo foi encontrado cerca de uma hora depois por mergulhadores que foram acionados pelos Bombeiros.  

Durante a entrevista, Daniela fez um pedido: para que a Prefeitura de Cotia interdite de uma vez o lago ou reforce a segurança. Segundo ela, pelo fato de o local ser de livre acesso, mais pessoas podem perder suas vidas. 

"Lá, a única 'segurança' que tem é uma mulher que fica na portaria, mas a mesma disse que não adianta de nada, visto que em todos os lugares tem livre acesso ao local", disse. 

OUTRO LADO

Ao Cotia e Cia, a prefeitura lamentou o ocorrido e explicou que o local é margeado por lago e está com parte em área pública e parte área particular. Disse também que apenas a parte de retirada de mudas é aberta ao público.

Ainda segundo a prefeitura, há placas de proibição de acesso ao lago nas dependências do Viveiro. "O local não tem fim de recreação e a utilização é permanentemente proibida. O Viveiro funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, no período da noite tem vigia no local e a Guarda Civil faz rondas periódicas com o intuito de inibir invasão", disse.

"O desrespeito à proibição de acesso ao local, infelizmente, resultou em uma tragédia", completou a nota.

Foto enviada pela Prefeitura de placa com proibição
 
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