Salários de prefeitos da região variam entre R$17 mil e R$35 mil; veja quem ganha mais

A menos de um mês das eleições, confira o levantamento feito pelo Cotia e Cia junto ao Portal da Transparência de cada município

Foto: Agência Brasil

O salário dos prefeitos das cidades da região não seguem um padrão pré-determinado e variam entre R$ 17 mil e R$ 35 mil em valores brutos.

Cada município tem autonomia para definir, junto a sua Câmara Municipal, a renda do chefe do Executivo.

É a partir do salário dos prefeitos que costumam ser determinados quanto irão receber os outros servidores municipais, como secretários e assessores.

Cotia e Cia fez um levantamento, nesta quinta-feira (12), junto aos portais da transparência de cada prefeitura da região. Vale ressaltar que esses valores não levam em consideração os descontos aplicados.

O prefeito que ganha mais na região é o de Osasco, cujo salário bruto é de R$35,4 mil. O de Cotia vem logo na sequência, com pagamento mensal de R$ 34,5 mil. Confira abaixo a relação do valor bruto que cada cidade paga ao seu respectivo prefeito:
  1. Osasco: R$ 35.462,00
  2. Cotia: R$ 34.556,34
  3. Ibiúna: 25.636,22
  4. Carapicuíba: R$ 23.787,45
  5. Itapevi: R$ 21.369,60
  6. Barueri: R$ 20.623,58
  7. Vargem Grande Paulista R$19.963,00
  8. Embu R$ 18.000,00
  9. Jandira R$17.000,00
COMO É DEFINIDO O SALÁRIO DOS PREFEITOS?

De acordo com o artigo 29 da Constituição Federal, o salário do prefeito é definido por lei de iniciativa da Câmara Municipal. Isso significa que o valor pode variar de acordo com cada município. A remuneração, porém, não pode exceder o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2024, está fixado em R$ 44 mil.

COMO CONSULTAR O SALÁRIO DO PREFEITO DA SUA CIDADE?

O levantamento feito pelo Cotia e Cia foi baseado em dados públicos, que podem ser consultados no Portal da Transparência de cada município.

Além de consultar os gastos com funcionários públicos também é possível verificar todas as despesas e receitas da cidade, os gastos com fornecedores e os valores empenhados em programas, ações e projetos do governo municipal.

As cidades que não disponibilizarem suas informações estarão sujeitas às sanções previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, que impedem, por exemplo, que a cidade receba transferências do governo federal.
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