Pais registraram um Boletim de Ocorrência após o episódio; procurada, prefeitura não se manifestou
Imagens enviadas ao Cotia e Cia |
Rosemere Maximino de Souza denunciou à polícia que seu filho, de 5 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi vítima de agressão física dentro do Centro Municipal de Educação (Cemeb) Monteiro Lobato, em Itapevi. As agressões teriam sido causadas por uma auxiliar de classe. O caso é investigado.
No Boletim de Ocorrência (B.O), os pais da criança relataram que foram informados do caso pela coordenadora da escola; que o menino teria pedido à auxiliar para ir ao banheiro lavar as mãos e, diante da resposta negativa, ele teve “uma crise com sinais de agitação”.
Ainda no registro policial, os genitores narram que a auxiliar segurou a criança pelos braços para tentar contê-lo. Depois do episódio, o menino ficou com lesões espalhadas pelo braço.
Em relatórios da unidade escolar, duas funcionárias disseram que presenciaram o momento. Elas relataram que o menino estava “bastante agitado” e que estava “tentando bater na professora e na auxiliar”.
“A agente tentou contê-lo segurando-o pelo braço, para que o estudante não se machucasse, não batesse a cabeça [...] no entanto, ele ficou mais agitado, tentou chutá-la e a puxar o seu cabelo. Depois de algum tempo, ele se acalmou. Verificamos então que os braços do estudante apresentavam marcas", disseram.
Ao Cotia e Cia, a mãe do menino disse que a auxiliar envolvida no caso “estava cobrindo a falta da agente de inclusão que cuida de seu filho”. Depois do episódio, que ocorreu no dia 18 de setembro, o menino não foi mais para a escola.
Procurada, a Prefeitura de Itapevi não se manifestou dentro do prazo estabelecido.