Casal é acusado de ter dado coquetel de remédios a Jarmo Celestino, que morreu no fim de julho.
Enfermaria da clínica onde paciente foi obrigado a tomar 11 remédios diferentes - Foto reprodução |
O Ministério Público (MP) denunciou nesta semana à Justiça os donos da clínica de terapia para usuários de drogas em Cotia chamada Comunidade Terapêutica Efata. Eles são acusados de contribuir com com a tortura e morte do Jarmo Celestino de Santana, no fim de julho.
Além da denúncia a promotoria pediu à Justiça as prisões preventivas do casal.
Até a o momento a Justiça não analisou a denúncia e nem o pedido de prisão do casal feito pelo MP. Se concordar integralmente com o Ministério Público, os acusados se tornam réus no processo e podem ser presos preventivamente.
Cleber e Terezinha respondem por tortura seguida de morte. A Polícia Civil indiciou os dois pelo crime de homicídio doloso (com intenção de matar) em agosto. Mas a Promotoria, os responsabilizou por tortura seguida de morte por entender que os enfermeiros deram para Jarmo um coquetel de medicamentos. O objetivo seria o de sedar o paciente que teria chegado agitado e agressivo à clínica.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Jarmo morreu por causa dos 11 tipos diferentes de remédios que foi obrigado a tomar e pelas agressões que sofreu. A vítima tinha 55 anos.
Além da denúncia a promotoria pediu à Justiça as prisões preventivas do casal.
Até a o momento a Justiça não analisou a denúncia e nem o pedido de prisão do casal feito pelo MP. Se concordar integralmente com o Ministério Público, os acusados se tornam réus no processo e podem ser presos preventivamente.
Funcionário réu:
Neste mês, a justiça tornou réu Matheus de Camargo Pinto de 24 anos pelo crime de tortura. Ele era funcionário da clínica. Em seu interrogatório à polícia ele disse que teve a ajuda de outras pessoas para imobilizar Jarmo e que o casal dono da clínica teria o ajudado. Ele está preso preventivamente.
*Com informações de G1.