Crime, que ocorreu no dia 27 de julho, teria sido motivado por ciúmes
José foi morto pelas costas. Foto: Arquivo Pessoal |
Um motorista de aplicativo, de 37 anos, foi preso na última quinta-feira (8) acusado de ter assassinado a tiros José Alves de Lima, de 51 anos (foto em destaque). A vítima trabalhava como professor em uma escola estadual em Cotia. O crime ocorreu no dia 27 de julho deste ano.
A Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão temporária contra o acusado assim que ele saía de sua casa. Segundo a polícia, ele tentou resistir à prisão e foi necessário o uso de força para algemá-lo.
O veículo e mais dois aparelhos de celular do detido foram apreendidos. Até a publicação desta reportagem, ele seguia preso em cela separada na Cadeia Pública de Cotia.
O CRIME
O crime ocorreu por volta das 19h do dia 27 de julho deste ano no Jardim do Museu, em Cotia. Segundo a equipe da Polícia Civil que investigou o caso, coordenada pelo delegado Adair Marques, o motorista de aplicativo teria cometido o crime por ciúmes de uma ex-amante.
“José e a mulher - que era ex-amante do motorista - saíam juntos como amigos. Mas, na cabeça do autor, a amante largou dele para ficar com o José. Por isso ele começou a persegui-la e a mandar mensagens ameaçando José”, disse o delegado Adair ao Cotia e Cia.
José foi morto a tiros quando chegava em sua casa. O assassino estava escondido dentro da residência e o surpreendeu pelas costas efetuando três disparos. Um dos tiros acertou a nuca de José, que morreu na hora.
CORPO ENCONTRADO PELA EX-AMANTE
O corpo da vítima foi encontrado momentos depois pela ex-amante do motorista. Ela disse à polícia que teria ido a casa de José para comemorar o seu aniversário.
Após chamá-lo por diversas vezes e não ser atendida, a mulher relatou que olhou por debaixo do portão e viu um corpo estirado. O portão estava aberto, então ela entrou na casa e reconheceu o corpo do amigo, já sem vida.
A Polícia Militar foi acionada e o local foi isolado para o trabalho da perícia.
O crime foi registrado na Delegacia de Cotia. O acusado segue preso e o caso aguarda decisão da Justiça.