Empresa responsável pelo cartão TOP é investigada pelo TCE-SP; entenda

Instaurado em 2022, o processo ainda está em tramitação, e se encontra sob a análise dos órgãos técnicos internos do tribunal

Foto: Divulgação / Abasp

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) investiga a Autopass, responsável pelo cartão TOP, porque a empresa passou a operar o serviço na Grande São Paulo sem licitação. O TCE cobra explicações do governo de São Paulo sobre o caso.

Instaurado em 2022, o processo ainda está em tramitação, e se encontra sob a análise dos órgãos técnicos internos do tribunal.

Nos últimos 6 meses, o cartão TOP foi alvo de mais de 3 mil reclamações num site de solução de conflitos entre empresas e consumidores. São passageiros que tiveram problema com recarga, mau atendimento, cobrança indevida, atraso na entrega do cartão, entre outras queixas, segundo informou reportagem do G1.

A associação Abasp, formada por Metrô, cptm CPTM e as empresas da EMTU, disse que escolheu a Autopass para operar o serviço porque ela já operava o antigo cartão BOM e, assim, tinha experiência na gestão da bilhetagem do transporte.

Nos últimos quatro anos, a Autopass gerou quase R$ 5 bilhões exclusivamente a partir das receitas das tarifas de transporte público. Desde 2020, foram emitidos mais de 550 milhões de bilhetes unitários digitais, resultando em um faturamento superior a R$ 60 milhões apenas com essas transações – e isso sem incluir a comissão recebida por todas as passagens pagas com os créditos do cartão TOP.

SOBRE O CARTÃO TOP

O cartão TOP é aceito no metrô, nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e nos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), e sucedeu o cartão BOM no final de 2021.

A Autopass foi selecionada para prestar o serviço pela Associação de Apoio e Estudo da Bilhetagem e Arrecadação nos Serviços Públicos de Transporte Coletivo de Passageiros do Estado de São Paulo (Abasp).
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