Massoterapeuta voltava do trabalho quando foi atingida por carro de luxo. Ela precisará de tratamento para reaprender a andar
Maria Graciete, 36. Foto: Rede Globo |
A massoterapeuta Maria Graciete Alves de Araujo, de 36 anos, atropelada após o mototáxi em que estava ser atingido por uma Mercedes-Benz em alta velocidade, deu detalhes sobre o grave acidente que a fez amputar uma perna. A mulher se acidentou no dia 20 de maio, na cidade de Barueri.
"Eu penso agora em conseguir me levantar, em conseguir o tratamento, colocar a prótese, que eu não sei quanto tempo vai demorar", disse Maria Graciete, conhecida por familiares e amigos como Grazi, em entrevista ao Fantástico nesse domingo (2).
Ela estava voltando de mototáxi do spa em que trabalha quando o veículo foi atingido por um carro de luxo em alta velocidade. Segundo testemunhas, a moto vinha pela faixa do meio, em frente a um carro.
O mototaxista afirmou que acionou a seta para eles virarem à esquerda e pegarem um retorno. Ele entrou na última faixa da avenida e, nesse momento, os dois sentiram uma pancada.
Dois carros de luxo estavam em alta velocidade, disputando um racha, de acordo com testemunhas. Um deles estava na faixa central e, para desviar do carro que estava atrás da moto, pegou a faixa da esquerda.
Foi nesse instante em que a moto também mudou de faixa, e o carro acertou Grazi e o mototaxista.
"Quando ele foi dobrando paro outro lado da rua para fazer o retorno, eu só senti", disse Grazi. "Já vi que eu estava rolando no chão".
Mesmo no chão, ela conseguiu pegar seu celular na mochila e pedir ajuda para a colega Brenda, com quem trabalha. "Eu bati foto, só vi sangue assim de longe, não deu pra eu me levantar muito, porque eu estava com muita dor".
A amiga contou que, quando chegou ao local, não conseguiu ver a perna de Grazi e que procurou protegê-la. “Eu ajoelhei no chão e ficava com a cabeça na frente dela o tempo inteiro, para ela não olhar, para proteger ela”.
Grazi foi levada para o hospital e só descobriu que havia perdido a perna quando acordou, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “Uma hora eu estava sozinha lá, e aí que eu olhei”, recorda. “Aí eu fui me dar conta do que realmente tinha acontecido”.
Por causa da violência da colisão, ela teve a perna amputada na hora. A massoterapeuta chegou a ficar cinco dias internada e recebeu alta hospitalar no dia 24 de maio.