Governo de SP lança pacote para construção de mais de 1,6 mil moradias na região

5 cidades da região serão contempladas; veja quais

Foto: Governo de SP / Divulgação 

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas lançou, nesta sexta-feira (26), um pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.756 novas moradias em 231 municípios. Dessas moradias, 1.663 serão construídas em cinco cidades da região.

O investimento previsto é de R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada. Até o final de 2026, a meta é entregar 200 mil moradias.

A gestão estadual anunciou que a CDHU vai construir 24.309 residências, das quais 1.355 serão para o programa Vida Longa de acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com as prefeituras. Simultaneamente, o Estado vai conceder 13.312 novas Cartas de Crédito Imobiliário (CCI) pelo programa Casa Paulista.

Na região, serão construídas:

  • 500 moradias em Carapicuíba (CDHU)
  • 278 em Embu das Artes (250 CDHU e 28 Vida Longa)
  • 50 em Itapevi (CDHU)
  • 443 em Osasco (CCI)
  • 392 em Taboão da Serra (50 CDHU e 342 CCI)

MODALIDADE CCI

A modalidade CCI permite que famílias de baixa renda negociem a compra de suas moradias diretamente com as construtoras com projetos habilitados nesta modalidade.

A modalidade também concede subsídios de R$ 10 mil a R$ 16 mil a famílias com renda de até três salários mínimos para a compra do primeiro imóvel.

O CCI ainda promove benefícios socioeconômicos, já que os aportes viabilizam grandes montantes de investimentos privados.

CDHU

A CDHU oferece diversas modalidades para atendimento da demanda, desde as parcerias tradicionais para construções em terrenos doados pelos municípios até as Cartas de Crédito Associativo, em que construtoras e incorporadoras apresentam empreendimentos com licenciamento aprovado e a CDHU arca com a construção e financiamento dos imóveis.

Vida Longa

O programa Vida Longa oferece pequenos conjuntos residenciais projetados para receber idosos com renda de até dois salários mínimos, preferencialmente sós ou com vínculos familiares fragilizados, mas com autonomia. Os projetos são desenvolvidos em parceria com as prefeituras.

Os municípios são responsáveis pela indicação de beneficiários, doação de terrenos e gestão e manutenção dos empreendimentos entregues pelo Estado. Com investimento público a fundo perdido, os moradores não pagam taxas de ocupação ou contas de água e luz dos imóveis, que permanecem classificados como equipamentos públicos.


 

 

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