Veja o que disse o governador de SP na manhã de hoje (28)
Governador Tarcísio de Freitas. Foto: Governo de SP |
O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas afirmou que as greves não impedirão que o governo continue a trabalhar nas privatizações para o estado. A fala ocorreu durante nova paralisação dos metroviários, da CPTM e da Sabesp na manhã desta terça-feira (28).
“Não há conciliação possível, não há negociação possível com o governo porque nós vamos continuar seguindo o programa de governo, nós vamos continuar estudando concessões, vamos continuar estudando privatizações”, disse.
Ano que vem, nós vamos fazer a privatização da Emae (estatal de geração de energia). Ano que vem, nós vamos fazer a privatização da Sabesp e, diga-se de passagem, o Estado de São Paulo vai continuar sendo um dos principais acionistas da Sabesp, que é o que vai garantir o comprimento de todos os investimentos que nós estamos amarrando
MULTA DE R$ 700 MIL
Segundo o governo de SP, 62% do contingente de profissionais da CPTM está trabalhando e cumprindo a decisão judicial que determinava o mínimo de 60% dos trabalhadores nos horários das 10h às 16h e após as 21h. Para os períodos de pico, das 4h às 10h e 16h às 21h, o percentual é de 85%.
Já o sindicado dos metroviários, mesmo com a abertura das estações Sumaré e Vila Madalena às 11h15, descumpre a decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que define que 80% do contingente deve atuar nos horários de pico, 6h às 9h e das 16h às 18h, e 60% nos outros horários. A multa diária prevista pelos magistrados é de R$ 700 mil.
“As duas companhias fizeram convocação nominal e individual dos funcionários de acordo com a escala e o quantitativo previsto pelo judiciário. As medidas legais cabíveis serão adotadas pelo não comparecimento ao trabalho”, garantiu o governo. “Apesar da razão alegada pelos sindicados para a realização da greve ser a desestatização da Sabesp, os colaboradores da Companhia de Saneamento Básico estão em seus postos de trabalho, garantindo a prestação dos serviços à população e cumprindo a decisão judicial que previa que 80% dos trabalhadores atuando”, completou.