Inquérito Policial Militar do Comando Militar do Sudeste (CMSE) apura infrações administrativas e também outros três crimes: peculato, receptação e extravio
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Os militares suspeitos de participação no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, podem pegar até 38 anos de prisão. Além do furto, o Inquérito Policial Militar do Comando Militar do Sudeste (CMSE) apura infrações administrativas e também outros três crimes: peculato, receptação e extravio.
Caso os responsáveis pelo sumiço sejam punidos: quem contribuiu indiretamente com ele (por ter falhado na fiscalização e segurança) pode receber penas administrativas aplicadas pelo CMSE que vão da advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção disciplinar, e prisão disciplinar por até 30 dias.
Aqueles que tiveram envolvimento direto com o desaparecimento das metralhadoras (seja pela invasão do paiol, retirada das armas e transporte delas) podem ser punidos criminalmente pela Justiça Militar a penas, que vão de 1 ano a 38 anos de prisão, se forem somadas.
Leia abaixo o comunicado do CMSE divulgado para a imprensa
"O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que, em razão da evolução das investigações, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) não está mais na situação de sobreaviso, ou seja, não existe mais nenhum efetivo aquartelado. Todos os militares da Organização Militar cumprem o expediente normalmente. No contexto da apuração criminal, os possíveis crimes cometidos, à luz do Código Penal Militar, são: furto; peculato; receptação; e desaparecimento, consunção ou extravio. A qualificação dos crimes compete ao Ministério Público Militar. Paralela à apuração criminal, na esfera disciplinar, as possíveis punições são: advertência; impedimento disciplinar; repreensão; detenção disciplinar; e prisão disciplinar (até 30 dias)"