Greve em SP deve afetar 9 linhas do Metrô e da CPTM nesta terça; veja quais

Movimento é um protesto contra o plano de concessões e privatizações do governo Tarcísio de Freitas

Foto: Agência Brasil 

Os sindicatos dos funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vão se reunir nesta segunda-feira (2) para organizar a greve de 24 horas marcada para terça-feira (3). O movimento é um protesto contra o plano de concessões e privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

POSSÍVEIS LINHAS AFETADAS

De acordo com os organizadores, vão participar da paralisação funcionários das linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô.

Na CPTM, a previsão é que as linhas 7-rubi, 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade não funcionem.

Já as linhas 4-amarela, 5-lilás, 8-diamante e 9-esmeralda devem operar normalmente em meio à greve -- elas são administradas pela iniciativa privada.

Pressão contra privatizações

Desde junho, os metroviários e ferroviários realizam publicações para pressionar a gestão Tarcísio a rever o plano de concessões de linhas do Metrô.

Em janeiro, logo após a posse, Tarcísio afirmou que tinha planos para privatização das linhas do Metrô. Os estudos de viabilidade da concessão das linhas 1, 2 e 3 para a iniciativa privada devem ser anunciados nos próximos meses.

Em abril, o governador autorizou estudos de concessão das linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM, além da futura linha 14-Ônix. A administração estadual já assinou um contrato com a IFC (Corporação Financeira Internacional) do Banco Mundial para fazer a modelagem das concessões.

O QUE DIZ O GOVERNO

No sábado (30), Tarcísio criticou a mobilização grevista. “Uma greve sem pauta, uma greve política”, disse. “Não estou fazendo nada de diferente do que eu ia fazer”, completou o governador, destacando que o plano de privatizações foi apresentado na campanha eleitoral de 2022.

O governo defende a desestatização argumentando que mudança na administração trará vantagens para a população, com a melhoria dos serviços, antecipação de investimentos e até redução de tarifas.

Com informações dos portais Metrópoles e Exame

 

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