Familiares souberam do acidente uma semana depois
Brayan, de 15 anos, foi enterrado neste domingo (20). Foto: Reprodução / TV Globo |
A Polícia Civil de São Paulo investiga as circunstâncias da morte do jovem Brayan Guarani-Mbyá, de 15 anos, que morava na Terra Indígena Jaraguá, zona norte da capital paulista.
O adolescente foi atropelado na madrugada do último dia 12, no viaduto da Rodovia dos Bandeirantes, em Perus, mas familiares afirmaram que só souberam do ocorrido uma semana depois.
O inquérito foi aberto pelo 46º Distrito Policial, em Perus. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que a equipe de policiais militares que esteve no local apurou que o motorista não estava embriagado no momento do atropelamento e que foi encaminhado a uma delegacia para depor, sendo liberado logo depois, por ter permanecido no local do acidente e colaborado com as autoridades.
Ainda segundo a pasta, a vítima não carregava consigo nenhum documento de identificação. "O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames periciais e de identificação. Após os exames ficarem prontos, foram remetidos à autoridade policial para providências de polícia judiciária e comunicação aos familiares, sobre os quais também não havia qualquer informação", acrescenta a SSP.
Brayan foi enterrado neste domingo (20) na aldeia Krukutu, que fica no extremo sul da capital. A família afirma que vai acompanhar as investigações para saber as circunstâncias da morte do adolescente.
No último sábado (19), o Ministério dos Povos Indígenas disse, na conta que mantém na rede social X, antigo Twitter, que recebeu a notícia da morte do jovem com muita tristeza e pediu a responsabilização dos possíveis culpados.
Com informações do G1 e Agência Brasil