Ações serão desenvolvidas por meio de parcerias entre Prefeitura, Judiciário, Ministério Público, Câmara Municipal e Defensoria Pública do Estado; saiba mais
Foto: Agência Brasil |
Já está em vigor a Lei Municipal 2.285/2023 que institui o Programa Lar em Paz em Cotia. O objetivo é desenvolver ações para enfrentar, combater, responsabilizar, conscientizar e romper com a cultura de violência doméstica, especialmente contra as mulheres.
A ação será desenvolvida por meio de parcerias entre Prefeitura, Judiciário, Ministério Público, Câmara Municipal e Defensoria Pública do Estado.
Para falar sobre o programa, a Secretaria dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher de Cotia realizou uma capacitação com representantes de cada um dos poderes envolvidos na luta contra a violência no município. O encontro aconteceu na última semana.
As ações serão realizadas com foco na mudança de pensamentos, construção e resgate de valores, além da busca pela igualdade de gênero. Serão realizadas palestras, rodas de conversas, grupos de discussão, entre outras ações.
“Reunimos este time para falar sobre um projeto que divide águas na história de Cotia. A punição com o rigor da lei segue, e tem que seguir, mas nós queremos trazer o agressor, seja homem ou mulher, à reflexão, a uma reconstrução de valores, a um recomeço. Já fazemos este trabalho há alguns anos, de forma isolada, mas agora é lei”, disse Ângela Maluf, vice-prefeita e titular dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher.
De acordo com Ângela, o encaminhamento para o programa será feito pelo Judiciário. “Traremos trabalho psicossocial, palestras com especialistas com notório conhecimento do tema, discussões, além de orientação”, explicou.
A capacitação contou com a presença da delegada da Mulher de Cotia, Daiana Cotait. O programa envolve as secretarias dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher, Desenvolvimento Social, Educação, Saúde, Esportes e Juventude, Assuntos Jurídicos e da Justiça. Também estavam presentes: Narcóticos Anônimos, Padre Rodenei Thomazella, do Pequeno Cotolengo e representantes da Guardiã Maria da Penha.