Por meio do link, cidadãos de Cotia e região podem relatar os problemas vivenciados em decorrência do serviço da Enel
A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) realizou, na manhã dessa quarta-feira (21), a primeira reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar a Empresa Nacional de Energia (Enel). Na ocasião, foi apresentado o plano de trabalho que será desenvolvido. Além disso, o colegiado aprovou nove requerimentos que constavam da pauta.
Dentre os itens aprovados, estavam propostas de convites para que representantes e especialistas sejam ouvidos, além da sugestão de envio de ofícios aos prefeitos de alguns municípios paulistas, a fim de avaliar a qualidade dos serviços prestados pela Enel nesses locais.
O plano de trabalho da Comissão foi dividido em três sub-relatorias:
- A primeira baseia-se na investigação de problemas estruturais e o sub-relator designado foi o deputado Sebastião Santos (Republicanos).
- Já na segunda, centrada na investigação de problemas financeiros, os sub-relatores escolhidos foram os deputados Eduardo Nóbrega (Podemos) e Oséias de Madureira (PSD).
- Por fim, na terceira sub-relatoria, voltada para a investigação de problemas jurídicos, foram designados como sub-relatores os parlamentares Luiz Cláudio Marcolino e Luiz Fernando Ferreira, ambos do PT.
Site para denúncias
O presidente da CPI da Enel na Alesp, Thiago Auricchio (PL), criou um site (www.ajudeacpidaenel.com) para clientes da empresa apresentarem denúncias sobre problemas no serviço.
Por meio do link, os cidadãos de qualquer município podem relatar, por meio de um formulário, os problemas vivenciados em decorrência do serviço da Enel em sua localidade e como a empresa agiu em relação à situação apontada.
"A ideia é que se consiga chegar ao maior número de relatos para balizar os andamentos da CPI. Também informo que esta comissão já está recebendo documentos importantes para apreciação", destacou.
Sobre a CPI
O objetivo da CPI é investigar os serviços de fornecimento de energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 2018 a 2023. O grupo deve focar especialmente nas quedas de energia, cobrança de valores, suporte aos consumidores e prefeituras, execução da tarifa social, contratos assinados e no estado de conservação da infraestrutura da rede energética.
