Cotia lança informativo sobre febre maculosa e carrapatos encontrados na cidade

Relatório também mostra os cuidados que a população deve ter, especialmente com os cães; SP registra 19 casos da doença em 2023, com 9 óbitos


A Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou o quinto caso de febre maculosa ligado à Fazenda Santa Margarida, casa de eventos localizada na área rural de Campinas (SP). Essa paciente, uma mulher de 38 anos, está internada.

Foi detectado um surto de febre maculosa entre pessoas que estiveram na casa de eventos, com quatro mortes confirmadas. Considerando a nova confirmação, o estado registra 19 casos da doença em 2023, com nove óbitos.

Diante dos últimos acontecimentos, a Prefeitura de Cotia informou nesta segunda-feira (19) que o Departamento de Zoonoses tem recebido diversas dúvidas de moradores sobre carrapatos e sobre a febre maculosa.

A Vigilância Ambiental, do Departamento de Vigilância em Saúde de Cotia, preparou um relatório listando os principais tipos de carrapatos encontrados em Cotia e os cuidados que a população deve ter, especialmente com os cães (que é um dos hospedeiros do parasita). Além disso, o documento traz informações sobre a definição de casos suspeitos de febre maculosa em humanos.

Segundo o relatório, assinado pelo biólogo Ricardo R. Cabrera, podem entrar na classificação de caso suspeito pessoas que apresentem sintomas como febre de início súbito, cefaleia, mialgia, associadas a mais de uma das seguintes condições: história de picada ou a retirada de carrapato e/ou contato com cães e gatos que tenham acesso a áreas de mata e/ou que resida ou tenha frequentado área de transmissão e/ou de risco para febre maculosa nos últimos 14 dias.

Ou, então, pessoa com febre de início súbito, cefaleia e mialgia associadas a mais uma das seguintes condições: aparecimento de exantema maculopapular entre o segundo e quinto dia de doença ou manifestações hemorrágicas, desde que excluídas outras causas.

“É importante adotar medidas de controle de carrapatos; o local onde o cão é abrigado deve ser limpo constantemente e deve ser feita a verificação detalhada na pelagem do animal para verificar se não há hospedeiro”, alerta o biólogo.


 

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