Caso ganhou repercussão nacional; veja
Caso foi divulgado em primeira mão pelo Cota e Cia |
O médico Marcos Wesley Silva, que receitou sorvete de chocolate e jogo Free Fire para uma criança de 9 anos durante atendimento em UPA de Osasco [VEJA AQUI], está sendo investigado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).
Em nota enviada ao Cotia e Cia nesta quarta-feira (31), o Cremesp informou que “a apuração segue sob sigilo determinado por Lei” e que “qualquer posicionamento adicional por parte do Conselho poderá resultar na nulidade do processo”.
Marcos está cadastrado no Cremesp, mas sem especialidade. No dia da consulta, em 18 de maio, ele se identificou como neurologista em seu registro.
A mãe do menino, Priscila da Silva Ramos, denunciou o médico ao Cremesp assim que o caso foi divulgado em primeira mão pelo Cotia e Cia. Ele argumentou que Wesley debochou de seu filho, que estava passando mal, com muita tosse e com sintomas fortes de gripe.
“Ele colocou meu filho na cadeira e nem olhou para ele. Ele não examinou meu filho e nem explicou os medicamentos que estava receitando”, relata.
Na receita, os seguintes medicamentos: amoxilina, ibuprofeno, dipirona, prednisolona e acetilcisteína. E também “sorvete de chocolate duas vezes ao dia” e “Free Fire (jogo virtual) diariamente”.
“Ele debochou do meu filho, debochou da gente. Eu estava tão cansada que nem consegui reagir”, disse Prisicila, indignada.
Após o episódio, a Prefeitura de Osasco afirmou ao Cotia e Cia que Wesley foi afastado do cargo [VEJA AQUI]. De acordo com a prefeitura, a OS (Organização Social), responsável pelas UPAs do município, informou que efetuou o desligamento do médico de seu quadro de prestadores de serviços.
Até o momento, Cotia e Cia não conseguiu localizar o médico. O espaço continuará aberto para manifestações.