Parlamentares citaram os buracos deixados pela Sabesp e os problemas com o fornecimento de energia; veja a reportagem
Foto: Câmara de Cotia |
Os vereadores de Cotia aprovaram duas moções de repúdio na sessão da Câmara Municipal realizada na última sexta-feira (24): uma para a Sabesp e outra para a Enel. As moções foram aprovadas por unanimidade.
SABESP
Para a Sabesp, o repúdio leva em conta “os buracos deixados na cidade” após realização de serviços pela companhia. “Constantemente, os vereadores recebem queixas da população devido aos buracos deixados pela Sabesp em diversas ruas do nosso município, após realizarem os serviços de ligação de água e esgoto”, diz trecho do documento.
Uma vez que a Sabesp quebra o asfalto das vias públicas para poder realizar as instalações, presume-se que, após realizar os procedimentos necessários, é obrigação da empresa fechar o buraco, tapando-o com asfalto, deixando a via pública da forma como estava antes da realização dos serviços, mas isso não ocorre
Os vereadores acrescentam que os buracos deixados pela Sabesp trazem problemas para a população, tais como dificuldades para a circulação, e também danos aos veículos.
ENEL
Já em relação à Enel, o repúdio levou em conta as quedas frequentes de energia. Os parlamentares disseram que recebem constantemente reclamações de munícipes, e a empresa não tomou nenhuma medida até o momento para resolver o problema.
“Praticamente, todos os dias, a cidade fica sem energia em alguma região e, o que antes era justificado pelas más condições climáticas, como chuvas ventos, hoje ocorre sem nenhum motivo aparente, o que revela a ineficiência do sistema de fornecimento de energia e a necessidade de que o mesmo seja reparado e atualizado para atender devidamente às demandas da cidade”, reclamam os vereadores.
Outro ponto destacado no documento é a demora no atendimento ao munícipe no que diz respeito ao restabelecimento e fornecimento de energia. “Consideramos inadmissível como a empresa tem tratado nossa população e prestado serviços em nossa cidade, ainda mais levando em consideração os altos valores cobrados pelo fornecimento de energia elétrica, que tem onerado muito a população”.