Leandro Mathias estava internado em estado grave, mas acabou não resistindo e faleceu nesta segunda-feira
Leandro Mathias, 40. Foto: Reprodução / Redes Sociais |
Morreu, nesta segunda-feira (6), aos 40 anos, o advogado de Cotia Leandro Mathias Novaes. Ele foi atingido pela própria arma ao entrar em uma sala de ressonância magnética, onde sua mãe passava por um exame, no dia 16 de janeiro. Leandro ficou internado por 22 dias, mas acabou não resistindo.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte do advogado. “Arrasado com esta notícia. Infelizmente, meu amigo partiu para o reino dos céus. A terra ficou pequena com a sua ausência, mas o céu está em festa com a sua chegada, vou sentir saudades das nossas conversas, meu amigo, um dia vamos nos encontrar novamente”, escreveu o agente de trânsito de Cotia, Ernani Kinchen.
Lucas Anselmo Domingues, coordenador da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Cotia, a qual Leandro era presidente, também deixou a homenagem nas redes sociais.
“Nosso último encontro foi assistindo um Júri, almoçamos nesse dia, falamos sobre a vida e sobre a vida dos outros rs... Eu, você, Lilian e o Nigel! Vou sempre lembrar das conversas, das risadas e de todos os momentos alegres. Obrigado pelos conselhos jurídicos e conselhos pessoais. Quero apenas lembrar daquele cara baixinho, inteligente, folgado e sarrista! Em luto por você, meu amigo.”
A OAB Cotia publicou uma nota de pesar. Veja abaixo:
RELEMBRE O CASO
O acidente aconteceu no dia 16 de janeiro. Leandro acompanhava a mãe durante a realização de um exame de ressonância magnética no laboratório Cura, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos Jardins, região central da capital paulista.
Quando a máquina foi acionada, o campo magnético do equipamento puxou a arma da cintura, e ela disparou. O tiro atingiu o abdômen do advogado.
Antes de entrar no local, Leandro assinou um termo em que concordou com as orientações para acessar a área. Por ser um local com campo magnético, é necessária a retirada de objetos metálicos, mesmo como acompanhante.
O grupo Cura afirmou, na ocasião, que tanto a paciente como o acompanhante foram alertados sobre a necessidade de retirada de todos objetos metálicos e ambos assinaram um termo de ciência a respeito dessa orientação.
“Merece ser ressaltado ainda que, mesmo diante dessas orientações, a arma de fogo não foi mencionada pelo acompanhante, que entrou com o objeto na sala de exame por sua decisão”, disse o laboratório em comunicado à imprensa.
O advogado foi socorrido ao Hospital São Luiz, onde permaneceu internado até a data de hoje, mas não acabou resistindo.