Há 3 meses, Cotia e Cia tenta uma resposta da Prefeitura, que ficou de notificar o proprietário do terreno, mas as tentativas foram sem sucesso; veja a reportagem da coluna Fala Cidadão
Terreno está localizado na rua Uruguai, no Jd Central. |
Pela terceira vez, moradores do bairro Jardim Central, em Cotia, denunciaram um terreno na rua Uruguai que está abandonado há, pelo menos, dois anos. Desde dezembro de 2020, o local vem sendo alvo de denúncias e nenhuma providência da Prefeitura foi tomada, até o momento.
Tomado por mato, o terreno virou um verdadeiro lixão a céu aberto, com garrafas pet, copos descartáveis, restos de comida, entulho e todo tipo de lixo que se possa imaginar. Segundo moradores, com o acúmulo de resíduos, ratos são vistos com frequência no local, que é rodeado por residências.
No final de 2020, o então proprietário do terreno disse ao Cotia e Cia que havia demolido o antigo imóvel que estava no local para dar início às obras. No entanto, segundo ele, devido à burocracia com documentações, o serviço não pôde ser continuado.
"Eu quero regularizar isso o mais rápido possível. Todas as documentações já foram enviadas ao engenheiro, eu cobro todos os dias uma posição deles para me auxiliar. Já fiz contato com o pessoal da terraplanagem para poder ver um dia e vir com a máquina fazer o serviço. Não sei mais o que fazer para resolver essa situação. Estamos na mão da prefeitura", explicou, na ocasião.
Cotia e Cia apurou que o terreno não pertence mais a mesma pessoa e não conseguiu localizar o atual proprietário.
De lá para cá, os problemas continuaram. Em setembro deste ano, a reportagem fez contato com a Prefeitura que, em nota, respondeu o seguinte: “A Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana informou que tomou conhecimento do fato por meio do Cotia e Cia e que solicitará à Secretaria de Habitação e Urbanismo a identificação do proprietário do imóvel para que seja feita a emissão de notificação de limpeza e fechamento com muro”. Mas nada foi feito.
Há uma semana, a reportagem tenta contato com as secretarias de Obras e Habitação, mas sem sucesso. Com isso, o problema continua e os moradores já não sabem mais a quem recorrer.