Rede de atendimento envolve secretarias, OAB, Delegacia da Mulher, entre outros órgãos; veja
A Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher, anunciou uma nova parceria em favor de mulheres em situação de violência doméstica.
Trata-se do Programa Acolhe do Instituto Avon, sem custo para a municipalidade. A parceria foi anunciada em um evento na semana passada, que mobilizou a rede de atendimento para este público.
Secretarias de Educação, Saúde, Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Guardiã Maria da Penha, OAB Cotia, Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar, Conselho da Mulher, entre outros, além de representantes de outros municípios, se mobilizam juntos para o atendimento.
A apresentação do programa foi feita remotamente por Ivanda Sobrinha, técnica do Bem Querer Mulher e coordenadora do Programa Acolhe do Instituto Avon. Ela explicou que as mulheres são acolhidas por até 15 dias, bem como seus filhos. “A equipe responsável é treinada para receber esta mulher vítima de violência como qualquer outra hóspede, sem discriminação ou diferenças no tratamento”, destacou. Uma rede de proteção técnica acompanha a vítima e dá suporte psicológico, social e jurídico necessário.
A vice-prefeita e Secretária dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher, Ângela Maluf, disse que a parceria foi construída em uma reunião do GT de Gênero do Cioeste e comemorou a conquista. “Lutamos muito pela ‘casa abrigo’, pelo Cioeste, que está em pleno funcionamento atendendo mulheres que sofreram violência, que têm medida protetiva e que estavam em risco iminente de morte. Mas precisávamos de alternativas para atender de forma transitória a mulher que já manifesta o desejo de romper com a situação de violência e se recolocar à sociedade sem o seu agressor, daí a importância da parceria com o Instituto Avon", disse.
A assistente social, Ana Belchior, do CREAS de Cotia, também celebrou a parceria. “É um apoio que nos dá um fôlego no atendimento às vítimas que não têm risco iminente de morte, mas que optaram por findar a condição em que estão para sua proteção e de sua família”, comentou.