Veja a posição que a cidade ficou entre os 155 maiores municípios brasileiros
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil |
Foi divulgada, nesta terça-feira (8), a 7ª edição do Ranking Cidades Amigas do 5G, que tem como objetivo identificar, dentre os 155 maiores municípios brasileiros, aqueles que mais estimulam a oferta de serviços de telecomunicações no Brasil.
O estudo é feito por meio da elaboração de políticas e ações públicas que incentivem e facilitem a instalação de infraestrutura necessária à expansão destes serviços.
O trabalho permite que os municípios verifiquem o seu status e identifiquem os pontos que requerem aprimoramentos. Uma melhor posição no ranking significa que o município está melhorando o acesso à internet do cidadão e trazendo investimentos para o município.
Para a composição do ranking são avaliadas as restrições, burocracia, prazo, onerosidade e efetividade para a implantação de Estações Radio Base (ERBs) e Redes (subterrâneas ou aéreas).
OS MELHORES E PIORES MUNICÍPIOS NO RANKING
O levantamento reconhece as cidades de Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) como os municípios que mais incentivaram a implantação de infraestrutura de telecomunicações e expansão da conectividade.
Completam a lista das dez cidades mais bem preparadas para receber esse tipo de tecnologia os municípios de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Jacareí (SP), São Paulo (SP), Joinville (SC), João Pessoa (PB) e Chapecó (SC).
A cidade que ocupou a pior posição no ranking foi Palmas (TO), seguida de São José (SC), Jundiaí (SP), São Leopoldo (RS), Santa Maria (RS), Canoas (RS), São Bernardo do Campo (SP), Osasco (SP), Taboão da Serra (SP) e Sete Lagoas (MG).
Já Cotia ficou na 117ª posição do ranking, com 2,9 de nota. Na região, Taboão da Serra ficou em 147º lugar, Osasco em 148º, Carapicuíba em 112º, Embu das Artes 110º, Itapevi 79º e Barueri 48º.
CRITÉRIOS
Entre os requisitos mais importantes, o ranking considera as ações de autorização para instalação em até 60 dias; prazo de validade da licença — de operações — não inferior a 10 anos; a criação de um "balcão único" para recebimento de solicitações feitas em um órgão da prefeitura; processos e documentação claramente definidos; e valores das taxas de licenciamento razoáveis e condizentes com custo do processo de licenciamento.
Na lista das principais medidas a serem adotadas está a adequação da legislação municipal à Lei Geral de Antenas. O levantamento também avaliou a burocracia enfrentada pelas empresas para instalar antenas como a necessidade de fazer a solicitação em mais de um órgão municipal, o prazo para a instalação e o custo.