Eleições 2022: Entenda como funciona a votação para deputados

No sistema de proporcionalidade os votos não vão diretamente para os candidatos, mas sim para os partidos e federações. Por isso que nem sempre ter mais votos é sinônimo de ser eleito; entenda

Foto: Agência Brasil 


Quando se trata da eleição de deputados, não necessariamente as candidaturas que obtiveram maior número de votos são as que ocupam as vagas no parlamento. Isso não quer dizer fraude e nem problemas nas urnas eletrônicas, mas sim, um sistema diferenciado de eleição chamado representação proporcional.

Nessas eleições que ocorrem neste domingo, 2 de outubro, os deputados estaduais, distritais e federais concorrem às vagas por este sistema de representação. Ou seja, os votos computados não vão diretamente para os candidatos a deputado, mas sim para os partidos e federações. E a partir daí, vão para as candidaturas.

Em outras palavras, isso quer dizer que primeiro são somados todos os votos válidos no candidato do partido ou diretamente na legenda, ou seja, excluindo os votos nulos e brancos, e este número total é dividido entre as cadeiras em disputa no parlamento.

Este número é chamado coeficiente eleitoral (QE) e apenas partidos isolados e federações que atingem este número possuem direito a alguma vaga.

Feito isso é necessário obter novamente o número de votos válidos no candidato ou na legenda e dividir este número pelo coeficiente eleitoral. O resultado dessa segunda conta chama-se coeficiente partidário (QP) e corresponde ao número de cadeiras a serem ocupadas.

O Tribunal Superior Eleitoral explica que, caso haja sobra de vagas, é necessário dividir o número de votos válidos do partido ou da federação pelo número de lugares obtidos mais um. Quem alcançar o maior resultado assume a cadeira restante.

CONFIRA ABAIXO O VÍDEO EXPLICATIVO SOBRE ESSE SISTEMA 



Com informações da Agência Senado e do site Brasil de Fato
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