Estado de SP registra 98 casos de varíola dos macacos; três foram na região

Ministério da Saúde confirmou 142 casos no Brasil nesta quinta-feira (7)

Imagem: Visual DX


Subiu para 98 os casos de varíola dos macacos no Estado de São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. No país, já são 142 casos confirmados nesta quinta-feira (7).

Em São Paulo, a capital paulista concentra a maioria dos casos, com 69 confirmações. Os demais casos estão em Indaiatuba (2), Santo André (1), São Bernardo do Campo (1) e Vinhedo (1).

Na região, as cidades de Cajamar, Itapevi e Osasco registraram um caso cada uma.

Sintomas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que a grande maioria dos casos tem apresentado erupção cutânea, além de febre, fadiga, dores musculares, vômitos, diarreia, calafrios, dor de garganta ou dor de cabeça.

Os sintomas tendem a aparecer de cinco a 21 dias após a infecção e a maioria das pessoas se recupera, sem complicações.

O que se sabe até o momento é que cerca de 10% dos pacientes foram internados para tratamento ou isolamento, e apenas um paciente foi internado em UTI.

Como a doença é transmitida?

De acordo com a OMS, a doença é transmitida pelo contato pele-a-pele, pode ocorrer também por meio de materiais contaminados, como roupas e lençóis ou por partículas da respiração.

Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais. Pesquisadores estão tentando entender isso.

Apesar de não haver essa confirmação, as autoridades de saúde do Reino Unido estão orientando, como precaução, que as pessoas diagnosticadas com a doença usem preservativos por 8 semanas após a infecção.

Tratamento

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

 

 

Postagem Anterior Próxima Postagem