Encontro aconteceu em SP na manhã desta terça-feira (3).
O Solidariedade oficializou, na manhã desta terça-feira (3), o apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições deste ano, em evento em São Paulo.
O prefeito de Cotia, Rogério Franco (PSD), e os secretários Rodrigo Dantas (Obras) e Vitor Marques (Assuntos Jurídicos) participaram do encontro.
Também estiveram presentes o presidente do partido, Paulinho da Força, o ex-presidente Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Durante seu discurso, Lula falou sobre sua experiência tanto no governo como nas diversas disputas presidenciais das quais participou, e o que precisa ser feito para que o Brasil "saia da crise econômica e social em que se encontra".
“Hoje não é dia de discurso, é dia de agradecimento. Quero agradecer o apoio de vocês, não é tão fácil mudar as coisas, a gente sabe que o jogo é pesado”, afirmou Lula. “Eu não penso que já ganhei as eleições. Porque se tem alguém nesse país que tem experiência em eleição presidencial sou eu. Já perdi muitas, já ganhei outras, já achei que tinha ganho e perdi, já achei que tinha perdido e ganhei.”
Paulinho da Força afirmou que a união dos partidos em torno de uma frente ampla contra o atual governo "é imprescindível, para tirar muitos brasileiros da situação desesperadora em que se encontram".
“Precisamos tratar do Brasil, nunca teve tanta gente morando na rua, tanta gente desempregada, a inflação voltou. Precisamos juntar forças para reconstruir o Brasil, não só com os partidos, mas unir os brasileiros. Precisamos voltar a ter uma política do salário mínimo, ter reajuste para os aposentados, resolver o desemprego e retomar o crescimento econômico”, declarou.
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também comemorou a união. “É pela solidariedade que a gente entende outra pessoa, é a solidariedade que nos traz compaixão, coragem para lutar e mudar nosso país. O Brasil precisa mudar, precisa de esperança."
Vaias em abril
Em meados do mês passado, Paulinho da Força chegou a cancelar o ato que estava marcado para hoje após ser vaiado em um encontro de Lula com sindicalistas e militantes. Alguns petistas costumam lembrar que o parlamentar votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Na ocasião, o deputado reclamou por não ter sido "defendido" pelo alto escalão do partido após as vaias. Depois de conversas com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Lula, Paulinho retomou apoio à candidatura petista e manteve o ato de hoje.