Osasco confirma dois casos da variante ômicron

Informação foi confirmada pelo Cotia e Cia junto à Prefeitura de Osasco

Segundo a prefeitura, pacientes já se recuperaram. Foto: Reprodução


O município de Osasco, na Grande São Paulo, confirmou dois casos da variante ômicron da Covid-19. Segundo a prefeitura, os dois pacientes já se recuperaram da infecção.

Em nota enviada ao Cotia e Cia nesta segunda-feira (10), a prefeitura também disse que as duas pessoas que foram infectadas com a ômicron estão na faixa dos 45 anos e ambas são do sexo masculino. De acordo com a prefeitura, eles têm histórico de viagem para a África e estavam com a vacinação incompleta.

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, disse que a cidade não registrou nenhuma morte por Covid-19 neste ano. De acordo com ele, cerca de 1,4 milhões de vacinas já foram aplicadas no município, mas chamou a atenção das pessoas que ainda não completaram o ciclo de imunização.

“Infelizmente, temos milhares de osasquenses que já poderiam ter tomado a 3ª dose, mas não foram em nossas unidades, ou nos polos que ficam no shoppings, inclusive aos finais de semana! Já temos casos da variante Ômicron em Osasco, e para que possamos continuar vencendo essa guerra, você precisa tomar a dose de reforço, que aumenta sua imunidade contra a COVID-19, além de continuar usando máscara e tomando os cuidados necessários”, reforçou em suas redes sociais.

Balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria de Estado da Saúde, aponta 28 casos da variante ômicron no estado, todos com resultado de sequenciamento genético e investigação epidemiológica.

Segundo a Secretaria de Saúde, a ômicron, assim como a Alpha, Beta, Gamma e Delta, são classificadas como "variantes de atenção" pelas autoridades sanitárias, devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo.

Até 28 de dezembro, análises do Instituto Adolfo Lutz e do CVE identificaram três casos autóctones de Beta, 54 de Alpha, 2.917 de Gamma e 15.025 de Delta.

A confirmação de uma variante ocorre por meio de sequenciamento genético, um instrumento de vigilância, ou seja, de monitoramento do cenário epidemiológico, que não deve ser confundido com diagnóstico, este sim de caráter individual. Portanto, não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante.

A Secretaria de Saúde destaca que as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que segue obrigatório no estado; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a Covid-19.
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