Caso foi parar na Câmara Municipal de Cotia; confira
Mais uma vez, as merendeiras que trabalham nas escolas municipais de Cotia, que são vinculadas à terceirizada Rc Nutry, estão com seus salários atrasados.
As funcionárias também disseram que estão com o valor da cesta básica, que é de R$ 161, atrasado em 2 meses e, ainda, sem o reembolso do vale transporte.
Esse problema já vem acontecendo, conforme Cotia e Cia já publicou, desde a retomada das aulas presenciais, no segundo semestre.
Em novembro, elas começaram a receber os pagamentos após uma paralisação parcial. O reembolso do vale transporte veio separado do salário e o vale do mês caiu direto no Cartão Bom.
As merendeiras ouvidas pelo Cotia e Cia na manhã desta quinta-feira (9) não quiseram ser identificadas com medo de represálias.
CASO FOI PARAR NA CÂMARA DE COTIA, MAS AINDA SEM RESPOSTA
O caso sobre o recorrente atraso de salário das merendeiras foi parar na Câmara Municipal de Cotia, no início de novembro.
A ativista do direito das mulheres e das merendeiras do município, Kelly Regina, protocolou um ofício aos 15 vereadores pedindo respostas e intervenção no caso (VEJA FOTO ABAIXO):
Mas, até o momento, não houve retorno de nenhum vereador sobre o requerimento feito pela ativista.
Kelly esteve na Câmara na tarde de ontem (8) para buscar respostas sobre o ofício. Segundo ela, o documento foi encaminhado para o prefeito Rogério Franco desde o dia 17 de novembro. De acordo com Kelly, o prefeito, agora, tem 15 dias úteis para se posicionar.
Em contato com o Cotia e Cia nesta manhã, Kelly Regina disse que conversou com o presidente da Câmara de Cotia, vereador Celso Itiki, e afirmou que, em breve, vão fazer uma reunião para tratar do assunto.
OUTRO LADO
Cotia e Cia entrou novamente em contato com a empresa Rc Nutry, com o sindicato Sindirefeições, que representa a categoria, e com a Secretaria Municipal de Educação. Mas, até a publicação desta reportagem, não teve retorno de nenhuma das partes. Caso haja retorno, essa reportagem será atualizada.