Localizada em Caucaia do Alto, associação tem capacidade de acolhimento para 70 homens e 18 mulheres; confira a reportagem completa em vídeo
A reportagem do Cotia e Cia foi até o distrito de Caucaia do Alto, em Cotia, para conhecer o trabalho desenvolvido com os dependentes químicos que estão em tratamento na Casa Refúgio.
A associação beneficente tem capacidade para acolher 70 homens e 18 mulheres em unidades diferentes. E ainda conta com uma terceira unidade, chamada de casa de apoio, onde ficam as pessoas, a maioria que estava em situação de rua e sem vínculos familiares, a estruturar melhor a sua ressocialização.
Durante a visita do Cotia e Cia, o presidente da Casa Refúgio, Fabrício Leiva, mostrou como funciona o tratamento, que conta com apoio médico e também cursos profissionalizantes. Pastor de uma igreja evangélica, Fabrício também enfrentou a dependência química durante a juventude.
“A história da Casa Refúgio se mistura com a minha própria história. Em 1997, eu estava destruído nas drogas. O crack acabou destruindo a minha vida, minha saúde, minha família. Eu acabei indo pra uma casa de recuperação”, conta.
Durante a internação, Fabrício narra que foi através do contato com outros dependentes químicos, que tinham passado por situações piores do que a dele, que ajudou a sua recuperação. “Ao se deparar com a vitória conquistada pelos companheiros que também estavam em tratamento, isso me motivou a sair daquele mundo onde só há dor e sofrimento.”
Em 2007, começou a ajudar uma casa de recuperação na região. E, três anos depois, nasce a Casa Refúgio. “A gente fazia um trabalho com moradores de rua, um trabalho de sopão. Mas quando a gente voltava, não voltava feliz. Era como se Deus falasse pra não deixá-los na rua. Aí, a gente acabou iniciando um projeto para acolher dez, 12 pessoas. Mas quando a gente viu, eram dez, 20, 30, 50, a gente chegou a ter 95 pessoas aqui.”
Confira abaixo a reportagem completa abaixo dividida em duas partes, a primeira na unidade masculina e a segunda na unidade feminina da Casa Refúgio.
REPORTAGEM PARTE 1
REPORTAGEM PARTE 2