Imagem de Marla Gadelha é exibida duas vezes: há 20 anos, quando desapareceu, e como ela estaria hoje, aos 63 de idade; campanha tem como objetivo aumentar o número de pessoas localizadas
A foto da professora de Cotia, Marla Gadelha, desaparecida há 20 anos, foi inserida na campanha de pessoas desaparecidas do Metrô de São Paulo. Marla foi vista pela última vez por familiares na casa de seus pais, após deixar seus dois filhos na escola (CONFIRA A REPORTAGEM AQUI).
A imagem da professora é exibida duas vezes na tela: a primeira mostra como ela era há 20 anos, quando tinha 43 de idade; e a segunda com a sua progressão, feita pelo Laboratório de Arte Forense, do DHPP, que apresenta como Marla estaria hoje, com 62 anos.
Os vídeos exibem fotos e nomes dos desaparecidos nas telas dos vagões que passam pelas 52 estações das Linhas Azul, Verde e Vermelha do metrô. Cerca de 1,8 milhão de pessoas circulam por essas linhas todos os dias e o objetivo é aumentar a chance de algum passageiro reconhecer desaparecidos e compartilhar informações importantes para a localização.
O programa, que iniciou em fevereiro, é uma parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e vai durar seis meses.
O material faz parte do banco de dados da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da SMDHC.