Com 45 casos confirmados, Secretaria de Saúde disse que reforçou as ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti na cidade
Foto: Agência Brasil |
O município de Cotia registrou, de janeiro a novembro deste ano, 45 casos de dengue, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac" (CVE), ligado à secretaria de saúde do governo de São Paulo.
Por mais que o número tenha caído 22,4% em comparação com o mesmo período em 2019, o Levantamento Rápido de Índices Larvários para o Aedes aegypti (LIRAAa) coloca a cidade em ‘alerta’ para a doença, segundo informou a Vigilância Ambiental do município.
Diante da preocupação, a Secretaria de Saúde de Cotia disse que reforçou as ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti que, além da dengue, também transmite zika, febre amarela urbana e chikungunya.
Nas últimas semanas, segundo a secretaria, equipes de controle de vetores, formadas por agentes de saúde, reforçaram o trabalho de orientação à população e de vistoria nos imóveis. De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Páscoa Bichiato, mesmo com as ações de controle de vetores permanentes por parte da secretaria, a população precisa estar atenta e fazer a sua parte eliminando água parada em suas casas e quintais para evitar a proliferação do mosquito.
“Falamos do combate à dengue há anos, as ações de enfrentamento continuam as mesmas ao longo destes anos, mas, a cada nova vistoria, os agentes esbarram nos mesmos problemas: caixas d’água mal fechadas, vasos de plantas com água acumulada, calhas sujas com água parada, pneus, garrafas e outros objetos que servem como criadouro do mosquito”, disse Páscoa.
Durante as visitas às residências, os agentes de saúde tiram dúvidas dos moradores, passam orientações, indicam os pontos de água parada que precisam ser eliminados e entregam telas de proteção para caixas d’água (quando é o caso).
Aos sábados, a Vigilância Ambiental informou que reúne todas as equipes de agentes de saúde e realiza ação em determinado bairro, como uma força-tarefa, de porta a porta, com o objetivo de encontrar o maior número de moradores em casa e potencializar a eficiência da ação.
“As doenças transmitidas pelo Aedes [aegypti] podem matar ou deixar graves sequelas e, excetuando a febre amarela urbana, para as demais doenças a ‘vacina’ ainda é a eliminação do mosquito”, alertou Páscoa.