Marmitas teriam sido preparadas em uma igreja de Cotia.
O laudo divulgado pela polícia confirma que as marmitas consumidas por dois homens que viviam em situação de rua e morreram, em São Paulo, na quarta-feira (22), foram envenenadas com chumbinho. As informações são da Record TV.
Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos, e José Araujo Conceição, de 61 anos, foram encontrados já sem vida no posto de gasolina onde moravam em Itapevi, junto com um cachorro, que também faleceu.
A Polícia Civil de Itapevi investiga a possibilidade de as marmitas terem sido envenenadas por vingança. Isto porque Vagner era briguento e havia agredido uma pessoa, segundo o relato de um amigo dele, que acredita que ele possa ter sido o alvo da ação.
Três hipóteses eram consideradas pela polícia. "As marmitas foram entregues já envenenadas ou elas foram envenenadas após a entrega aos moradores de rua. Há ainda a possibilidade de que a comida estivesse estragada", segundo o delegado Aloysio de Mendonça Neto.
As vítimas dormiam em um posto de gasolina e costumavam receber doações de alimentos. Na terça-feira (21), 50 marmitas foram entregues, sendo cinco no endereço das vítimas. Elas teriam sido preparadas em uma igreja de Cotia.
Uma voluntária que cozinhou a comida que estava na marmita suspeita afirma que ela e a família comeram a quentinha e não passaram mal. Os dois moradores de rua morreram e um menino de 11 anos e uma jovem de 17, que se alimentaram da mesma comida entregue por Vagner, foram internados em estado grave.
A jovem recebeu alta do hospital na noite deste domingo (26) e foi para casa. O menino teve melhora no quadro de saúde e permanece estável, mas segue internado no Hospital Geral de Pirajussara, segundo o pai dele. O garoto ainda toma uma medicação preventiva na veia.
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