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Os educadores realizaram uma passeata na Avenida Professor Manoel José Pedroso, no Jardim Nomura, durante a manhã. Eles tinham como destino a sede da Prefeitura, onde pretendiam falar o prefeito Rogério Franco. O G1(portal da Globo) entrou em contato com a Prefeitura, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
O grupo chegou a protocolar um documento solicitando a reunião com o prefeito. De acordo com a categoria, as condições das escolas são precárias. “Falta carteira, material pedagógico, diário de classe, papel higiênico... Estamos praticamente abandonados”, disse Silvana Bezerra, diretora de uma escola municipal. Ela contou que, além dos problemas de infraestrutura e manutenção das escolas, os profissionais não receberam o aumento salarial previsto para janeiro
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“Temos um plano de carreira, que foi aprovado na Câmara Municipal após muitos estudos, e que determina o pagamento do dissídio em janeiro. O prefeito alega que os estudos foram feitos na gestão anterior e que por isso, eles vão ter que abrir um processo de licitação, contratar uma empresa para fazer um novo estudo e então descobrir a viabilidade do dissídio”, Silvana.
“A lei é clara, mas eles estão se recusando a cumpri-la. Esse descaso é um desrespeito com a categoria, com os alunos e até mesmo com os vereadores, que aprovaram o plano depois de estuda-lo”, completou.
Segundo apuração do Cotia e Cia, os professores pretendem ficar de braços cruzados pelo menos até sexta-feira caso não tenha as reivindicações atendidas.
*Da Redação com G1.