A nova empresa Viação Raposo Tavares (antiga Danúbio Azul) que assumiu os serviços de transporte municipal na cidade de Ibiúna através de um contrato emergencial começou um tanto quanto desorganizada, isso é o que relataram os moradores do município nesta terça feira (3).
A falta de estrutura para entrar em operação no município foi claro pelo exemplo dos estudantes que tiveram que pagar passagem para irem á escola, isso porque foi a antiga empresa (TVG Paulista) que emitiu as carteirinhas de estudantes, não sendo aceita nos ônibus da nova empresa.
No Facebook foi publicada uma foto de um ponto de ônibus cheio, os alunos estavam aguardando transporte para irem até a escola. Segundo relatos os horários não estão sendo seguido nesses primeiros dias.
Foto: Thainna Frez |
O morador Carlão Pires (mais conhecido como Carlão da Náutica) reclama da falta de acessibilidade nos ônibus "Há a ausência dos ônibus com elevadores para cadeirantes" completa.
Além dos problemas já citados, os munícipes ainda levaram um "susto" com a nova tarifa aplicada, sem aviso prévio, a nova empresa aumentou R$ 0,35 a tarifa pulou de R$2,85 para R$3,20 a mesma aplicada em Cotia, onde a empresa ganhou a licitação.
De acordo com o jornal Gazeta de Ibiúna durante o período da manhã desta segunda (2), a Viação Cidade de Ibiúna saiu com sua frota na rua, inclusive transportando passageiros de vários bairros. Contudo, de acordo com o Comandante da GCM, César Siqueira, a operação da Viação Cidade de Ibiúna foi interrompida após notificação oficial " Acabamos de notificar a Viação Cidade de Ibiúna, que ficará operando apenas a linha da Norac e do condomínio que são fretados" informou.
No primeiro dia de atuação na cidade da nova empresa, já foi encontrado um ônibus quebrado no município, a foto foi registrada pelo morador Alessandro Correa do bairro Veravinha. Vale ressaltar que os ônibus usados pela empresa são de 2005, 2006, 2007.
Foto: Alessandro Correa |
Segundo relatos de funcionários a situação deve se normalizar nos próximos dias. A nova empresa firmou um contrato emergencial por 180 dias (seis meses), prazo em que a administração municipal pretende abrir uma licitação.