Coleta está irregular por conta das paralisações. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda) |
A ultima paralisação dos trabalhadores do setor ocorreu na manhã de segunda-feira (5). Na ocasião, os condutores da coleta reivindicavam PLR, convênio médico, cesta básica e o pagamento de horas extras. "Nossa situação foi resolvida ontem (quarta) em uma reunião com a empresa. Acertamos e os trabalhadores voltariam normalmente hoje a trabalhar. Desta vez os coletores é que cruzaram os braços", disse José Roberto Gomes, presidente do Sindicato dos Condutores.
O representante do Sindicato dos Coletores foi procurado na tarde desta quinta-feira pelo G1, mas não atendeu às ligações. A paralisação da categoria nesta manhã teria acontecido depois que um grupo de funcionários questionou se os benefícios conquistados pelos condutores seriam aplicados também aos coletores. O serviço foi reestabelecido nesta tarde.
De acordo com a prefeitura, o serviço de coleta é feito pela empresa Cidal, de Ibiúna e conta por 22 motoristas e 66 coletores distribuídos em três turnos. Eles ganham entre R$ 1.200 e R$ 1.400. São 22 veículos em operação.
Outro lado
Procurada, a Cidal informou por meio de seu sócio-diretor, Flávio Furtado de Oliveira, que atendeu todos os itens reivindicados pelos trabalhadores e que a empresa, já cumpria a maioria deles. Ele considerou a paralisação de segunda-feira arbitrária.
Sobre a PLR, ele informou que os motoristas e coletores vão receber em dezembro 60% do valor correspondente ao salário, vão ter plano médico e imediatamente foram contratados 14 novos coletores como efetivo de reserva.
"Temos muito problema com funcionários que faltam e por isso acontecia de caminhão circular com menos do que três coletores. Essa situação está resolvida com as contratações. Garanto à prefeitura que não haverá mais paralisação e que cumpriremos o contrato", disse Oliveira. A convenção da categoria estabelece de dois a quatro coletores por caminhão.
Do G1