A promessa do governador Geraldo Alckmin, feita em dezembro do ano passado, sobre reduzir a zero o número de presos em carceragens de delegacias paulistas não vai ser cumprida. Essa é a conclusão do relatório feito pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O documento deve ser entregue a Alckmin e ao secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, nos próximos dias. Os distritos policiais paulistas abrigam 5,6 mil detentos.
A Delegacia Central de Cotia, na Grande São Paulo, foi eleita a mais precária de todo o estado. “São 170 presos apinhados em um espaço com capacidade para apenas 96 e policiais remanejados para exercer funções de carcereiros”, revela o documento.
O delegado titular do distrito, Antônio José Corrêa Sampaio, assumiu para o CNJ que a custódia dos presos provoca “sérios prejuízos para suas investigações”.
O distrito tem apenas um carcereiro. Dos 170 detentos do local, 21 são condenados, que já deveriam ter sido encaminhados para presídios. Oito deles deveriam estar no regime semiaberto. Segundo os policiais, a Defensoria Pública não comparece à unidade para verificar a situação dos internos.
Para o juiz auxiliar da presidência do CNJ Luciano Losekann, em quase todas as unidades inspecionadas o quadro é semelhante ao encontrado na Delegacia de Cotia. Os presos vivem em péssimas condições de higiene, falta assistência jurídica, há impossibilidade de banho de sol, as visitas são feitas de forma precária, entre outros problemas enfrentados pelos detentos.
Com informação do Diário de SP
A Delegacia Central de Cotia, na Grande São Paulo, foi eleita a mais precária de todo o estado. “São 170 presos apinhados em um espaço com capacidade para apenas 96 e policiais remanejados para exercer funções de carcereiros”, revela o documento.
O delegado titular do distrito, Antônio José Corrêa Sampaio, assumiu para o CNJ que a custódia dos presos provoca “sérios prejuízos para suas investigações”.
O distrito tem apenas um carcereiro. Dos 170 detentos do local, 21 são condenados, que já deveriam ter sido encaminhados para presídios. Oito deles deveriam estar no regime semiaberto. Segundo os policiais, a Defensoria Pública não comparece à unidade para verificar a situação dos internos.
Para o juiz auxiliar da presidência do CNJ Luciano Losekann, em quase todas as unidades inspecionadas o quadro é semelhante ao encontrado na Delegacia de Cotia. Os presos vivem em péssimas condições de higiene, falta assistência jurídica, há impossibilidade de banho de sol, as visitas são feitas de forma precária, entre outros problemas enfrentados pelos detentos.
Com informação do Diário de SP