Juiz de Cotia, na Grande SP, não aceitou argumentos da defesa de viúva.
Elize Matsunaga confessou crime e está presa temporariamente em Itapevi.
A Justiça em Cotia, na Grande São Paulo, negou o pedido da defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, para que ela respondesse em liberdade pela morte do marido, o diretor da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, de 41 anos. A informação foi confirmada nesta terça-feira (12) ao G1 pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).Em seu despacho, o juiz Théo Assuar Gragnano, o mesmo que decretou a prisão temporária de Elize em 4 de junho, negou a solicitação do advogado de Elize, Luciano Santoro.
"Não se pode, à míngua de qualquer elemento probatório, presumir que a autoridade policial esteja protelando desnecessariamente a conclusão das investigações (...) Com essas considerações, não demonstrada a alegada ausência de diligências pendentes de realização, indefiro o pedido de revogação da prisão temporária", escreveu o juiz Gragnano em sua decisão.
A defesa queria a revogação da prisão por entender que ela é "ilegítima", já que a Polícia Civil informou que o caso está encerrado, restando apenas os resultados dos laudos periciais. Até as 15h40, a equipe de reportagem não conseguiu localizar o advogado de Elize para comentar a decisão judicial que negou o pedido de liberdade para a viúva.