Hoje (2), é aniversário da cidade de Cotia, ja são 156 anos desde sua emancipação em 1856 foram muitas mudanças que nem precisamos citar aqui.
E para homenajear Cotia o Cotia e Cia resolveu mostrar a história da cidade veja:
Cotia é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da capital paulista, Microrregião de Itapecerica da Serra. A população estimada em 2010 era de 201.023 habitantes[4] e sua área é de 323,89 km², o que resulta numa densidade demográfica de 620,6 hab/km². Localiza-se às margens do rio Cotia, afluente do Rio Tietê. É considerada uma área de expansão dos bairros residenciais da Região Metropolitana de São Paulo, na direção oeste. Também é conhecida como "Cidade das Rosas" em virtude de Roselândia, um bairro a 7 km do centro urbano, ser uma extensa área de cultivo de rosas e plantas ornamentais. Atualmente, Cotia é um dos municípios mais ricos e desenvolvidos da região na qual pertence.
A história de Cotia começa por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, principalmente do Sul do Brasil e Sorocaba em São Paulo paravam aqui para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros e burros onde circulavam cargas e mantimentos.
A origem do nome da cidade decorre de sua localização, próxima ao aldeamento de Aku'ti, no Caiapiá, que, mais tarde, passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. Era ponto de encontro das trilhas indígenas e local estratégico às paradas das bandeiras que seguiam ao interior de São Paulo, partindo da capital.
Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelos primeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-lo de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
A Acutia foi se consolidando junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate, no ano de 1713, na região hoje conhecida como São Fernando. Em 1723, a capela foi elevada à categoria de freguesia. Nessa época a capela foi transferida para atual Praça da Matriz.
O município teve um crescimento acelerado a partir de 1750. Segundo o censo da época, Cotia tinha 3.770 habitantes, sendo 17% escravos trabalhando em fazendas e sesmarias, e 83% cidadãos livres.
Histórica e geograficamente, pontos como Cotia, Embu, Itapevi, Barueri e Itapecerica da Serra passaram a ser fortes e postos naturalmente avançados para defesa e o abastecimento da Vila e do Planalto de Piratininga.
Em 1842, o povoado serviu de acampamento para os políticos liberais que estavam em luta com o governo imperial brasileiro nos tempos de D. Pedro II. No plano econômico a vila continuava com sua pequena lavoura de subsistência.
Em 2 de abril de 1856, a freguesia de Acutia é elevada a condição de vila pelo vice-presidente da província de São Paulo, Roberto de Almeida. Instalou-se então a primeira Câmara de Vereadores.
Posteriormente, Cotia entrou num período importante de sua história. A agricultura desenvolveu-se extraordinariamente, quando surgiram no município notáveis organizações agrícolas. A produção dinamizou-se, e centenas de sítios novos cobriram a região. Iniciou-se, também, a época industrial. Na estrada que vai de São Paulo a Sorocaba, e ao longo da Sorocabana, as chaminés começaram a despontar.
Em 19 de dezembro de 1906, através da Lei Estadual nº 1.030, foi elevada à categoria de município, já conhecida como Cotia.
De 1875 a 1920, Cotia perdeu habitantes e, em contrapartida, Itapecerica da Serra município vizinho, aumentou sua população, com posseiros que chegavam até suas elevadas escarpas antes de descer para o Vale do Ribeira. Nessa época, a rota do café, que subia o Vale do Paraíba vinda do Rio de Janeiro, seguiria para o oeste, a partir da Capital. Entretanto, ela não passou por Cotia, pois esta era considerada terra improdutiva e de difícil acesso.
Esse fato gerou um isolamento da região do processo evolutivo que ocorreu no oeste paulista, e que conquistou grande riqueza para todo o estado. Do mesmo modo, a ferrovia, que chegava a Sorocaba aproveitando o Vale do Tietê, evitou o "caminho de São Tomé". Cotia ganhou uma estação distante de seu núcleo urbano original, e que seria depois a cidade de Itapevi.
Com o passar do tempo, Cotia se beneficiou com o êxodo de pessoas vindas do Norte e do Nordeste, e também do próprio Sudeste, do Estado de Minas Gerais. A partir de 1910, Cotia começou a se ligar intimamente à capital e às adjacências do Estado. A cidade passou a desempenhar o papel de fornecedoras de alimentos, carvão combustível, madeira para construção e tijolos.
Em 1913, a cidade começa a receber os primeiros imigrantes japoneses que deram origem a uma evolução técnico-rural, como a antiga Cooperativa Agrícola de Cotia, no Moinho Velho, em 1928 que alguns anos mais tarde se transformaria em uma empresa poderosa e rentável, de importância internacional.
Em 1931, foi inaugurada a Estação Férrea de Caucaia, entre os trechos Mairinque/Santos da Sorocabana. Por ser a estação mais alta do ramal ferroviário com 936 metros de altitude, foi incorporado ao nome “Caucaia” o “do Alto”. Em novembro de 1944, Caucaia do Alto é elevada a distrito. A urbanização, caótica, ignorou os traços fundamentais das antigas cidades.
Os fatores contingentes apontados acima deram à cidade uma imagem deturpada. Em 1.964, quando São Paulo era uma das cidades mais modernas do mundo, Cotia era chamada de "sonolentos subúrbios agrícolas", onde o progresso passa, "mas não deixa marcas". Dona de uma história riquíssima, onde praticamente todos os acontecimentos fundamentais da história do Brasil tiveram reflexo, Cotia tinha grandes interrogações e perspectivas para o futuro.
Mas a partir dos anos 70, a cidade se recuperou e novas indústrias de grande porte se instalaram ao longo da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), e desde então Cotia teve um crescimento acima da média do estado de São Paulo e sua população que não passava de 50 mil pessoas superou a casa dos 110 mil habitantes. Houve um extraordinário desenvolvimento e então várias estradas locais foram asfaltadas para garantir o desenvolvimento do Município, mesmo com o desmembramento de Vargem Grande Paulista (na época Raposo Tavares) seu distrito mais próspero, foi conhecido um surto que atraiu migrantes de outros municípios e estados do Brasil.
Mas no começo da década de 90, Cotia conheceu problemas já existentes em municípios vizinhos como violência, crescimento desordenado, falta de assistência médica adequada, mas o governo municipal soube diminuir em até 50% os problemas que ocorriam. Hoje a cidade conta com várias atrações turísticas como a Roselândia, o Sítio do Padre Inácio, a Estação Férrea de Caucaia, o Centro Antigo com a Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate, o Sítio do Padre Inácio e muitas outras.
Conta também com muitos condomínios, entre eles alguns luxuosos, principalmente no distrito de Granja Viana, um subúrbio nobre da região. Muitos residentes de Cotia trabalham em São Paulo, o que gera um intenso tráfego de veículos e congestionamentos constantes na Rodovia Raposo Tavares.
E para homenajear Cotia o Cotia e Cia resolveu mostrar a história da cidade veja:
Cotia é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da capital paulista, Microrregião de Itapecerica da Serra. A população estimada em 2010 era de 201.023 habitantes[4] e sua área é de 323,89 km², o que resulta numa densidade demográfica de 620,6 hab/km². Localiza-se às margens do rio Cotia, afluente do Rio Tietê. É considerada uma área de expansão dos bairros residenciais da Região Metropolitana de São Paulo, na direção oeste. Também é conhecida como "Cidade das Rosas" em virtude de Roselândia, um bairro a 7 km do centro urbano, ser uma extensa área de cultivo de rosas e plantas ornamentais. Atualmente, Cotia é um dos municípios mais ricos e desenvolvidos da região na qual pertence.
A história de Cotia começa por volta de 1700, quando os viajantes que iam para o interior dos estados, principalmente do Sul do Brasil e Sorocaba em São Paulo paravam aqui para descansar e alimentar-se por ser um antigo pouso de tropeiros e burros onde circulavam cargas e mantimentos.
A origem do nome da cidade decorre de sua localização, próxima ao aldeamento de Aku'ti, no Caiapiá, que, mais tarde, passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. Era ponto de encontro das trilhas indígenas e local estratégico às paradas das bandeiras que seguiam ao interior de São Paulo, partindo da capital.
Apesar das várias denominações que lhe foram dadas pelos jesuítas e pelos primeiros habitantes do local, como Capela do Monte Serrat de Cotia e caminho de São Tomé, os indígenas continuavam a chamá-lo de Acoty. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito pelo marujo alemão Hans Staden, no século XVI, quando publicou um livro sobre o Brasil.
A Acutia foi se consolidando junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate, no ano de 1713, na região hoje conhecida como São Fernando. Em 1723, a capela foi elevada à categoria de freguesia. Nessa época a capela foi transferida para atual Praça da Matriz.
O município teve um crescimento acelerado a partir de 1750. Segundo o censo da época, Cotia tinha 3.770 habitantes, sendo 17% escravos trabalhando em fazendas e sesmarias, e 83% cidadãos livres.
Histórica e geograficamente, pontos como Cotia, Embu, Itapevi, Barueri e Itapecerica da Serra passaram a ser fortes e postos naturalmente avançados para defesa e o abastecimento da Vila e do Planalto de Piratininga.
Em 1842, o povoado serviu de acampamento para os políticos liberais que estavam em luta com o governo imperial brasileiro nos tempos de D. Pedro II. No plano econômico a vila continuava com sua pequena lavoura de subsistência.
Em 2 de abril de 1856, a freguesia de Acutia é elevada a condição de vila pelo vice-presidente da província de São Paulo, Roberto de Almeida. Instalou-se então a primeira Câmara de Vereadores.
Posteriormente, Cotia entrou num período importante de sua história. A agricultura desenvolveu-se extraordinariamente, quando surgiram no município notáveis organizações agrícolas. A produção dinamizou-se, e centenas de sítios novos cobriram a região. Iniciou-se, também, a época industrial. Na estrada que vai de São Paulo a Sorocaba, e ao longo da Sorocabana, as chaminés começaram a despontar.
Em 19 de dezembro de 1906, através da Lei Estadual nº 1.030, foi elevada à categoria de município, já conhecida como Cotia.
De 1875 a 1920, Cotia perdeu habitantes e, em contrapartida, Itapecerica da Serra município vizinho, aumentou sua população, com posseiros que chegavam até suas elevadas escarpas antes de descer para o Vale do Ribeira. Nessa época, a rota do café, que subia o Vale do Paraíba vinda do Rio de Janeiro, seguiria para o oeste, a partir da Capital. Entretanto, ela não passou por Cotia, pois esta era considerada terra improdutiva e de difícil acesso.
Esse fato gerou um isolamento da região do processo evolutivo que ocorreu no oeste paulista, e que conquistou grande riqueza para todo o estado. Do mesmo modo, a ferrovia, que chegava a Sorocaba aproveitando o Vale do Tietê, evitou o "caminho de São Tomé". Cotia ganhou uma estação distante de seu núcleo urbano original, e que seria depois a cidade de Itapevi.
Com o passar do tempo, Cotia se beneficiou com o êxodo de pessoas vindas do Norte e do Nordeste, e também do próprio Sudeste, do Estado de Minas Gerais. A partir de 1910, Cotia começou a se ligar intimamente à capital e às adjacências do Estado. A cidade passou a desempenhar o papel de fornecedoras de alimentos, carvão combustível, madeira para construção e tijolos.
Em 1913, a cidade começa a receber os primeiros imigrantes japoneses que deram origem a uma evolução técnico-rural, como a antiga Cooperativa Agrícola de Cotia, no Moinho Velho, em 1928 que alguns anos mais tarde se transformaria em uma empresa poderosa e rentável, de importância internacional.
Em 1931, foi inaugurada a Estação Férrea de Caucaia, entre os trechos Mairinque/Santos da Sorocabana. Por ser a estação mais alta do ramal ferroviário com 936 metros de altitude, foi incorporado ao nome “Caucaia” o “do Alto”. Em novembro de 1944, Caucaia do Alto é elevada a distrito. A urbanização, caótica, ignorou os traços fundamentais das antigas cidades.
Os fatores contingentes apontados acima deram à cidade uma imagem deturpada. Em 1.964, quando São Paulo era uma das cidades mais modernas do mundo, Cotia era chamada de "sonolentos subúrbios agrícolas", onde o progresso passa, "mas não deixa marcas". Dona de uma história riquíssima, onde praticamente todos os acontecimentos fundamentais da história do Brasil tiveram reflexo, Cotia tinha grandes interrogações e perspectivas para o futuro.
Mas a partir dos anos 70, a cidade se recuperou e novas indústrias de grande porte se instalaram ao longo da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), e desde então Cotia teve um crescimento acima da média do estado de São Paulo e sua população que não passava de 50 mil pessoas superou a casa dos 110 mil habitantes. Houve um extraordinário desenvolvimento e então várias estradas locais foram asfaltadas para garantir o desenvolvimento do Município, mesmo com o desmembramento de Vargem Grande Paulista (na época Raposo Tavares) seu distrito mais próspero, foi conhecido um surto que atraiu migrantes de outros municípios e estados do Brasil.
Mas no começo da década de 90, Cotia conheceu problemas já existentes em municípios vizinhos como violência, crescimento desordenado, falta de assistência médica adequada, mas o governo municipal soube diminuir em até 50% os problemas que ocorriam. Hoje a cidade conta com várias atrações turísticas como a Roselândia, o Sítio do Padre Inácio, a Estação Férrea de Caucaia, o Centro Antigo com a Capela de Nossa Senhora de Monte Serrate, o Sítio do Padre Inácio e muitas outras.
Conta também com muitos condomínios, entre eles alguns luxuosos, principalmente no distrito de Granja Viana, um subúrbio nobre da região. Muitos residentes de Cotia trabalham em São Paulo, o que gera um intenso tráfego de veículos e congestionamentos constantes na Rodovia Raposo Tavares.