Wilson Santana/Colunista do Cotia e Cia |
Esse crescimento demográfico vem sendo analisado por especialistas como a maior razão para o uso intensivo dos recursos naturais. Os estudos demonstram que os países que tiveram um rápido crescimento demográfico estão enfrentando diversas dificuldades para gerar um desenvolvimento econômico sustentável.
As projeções mais recentes feitas pela Organização das Nações Unidas dão conta que nessas próximas décadas teremos uma diminuição notável do crescimento da população mundial em comparação com o mesmo período do século passado.
Não é preciso ser especialista para observar que o mundo deverá produzir mais que o dobro de alimentos que já produz; ainda, consumir um número expressivo de água, petróleo, moradia, etc. Tudo isto em um cenário cada vez mais desértico, desflorestado, com a maioria das reservas naturais comprometidas. Dessa forma, percebemos que existem ainda muitas ameaças ao meio ambiente, sendo uma delas o aumento da população. Algumas outras, como a contaminação do ar, da água, resíduos sólidos não recicláveis, etc.
Quase todos os problemas ambientais estão ligados diretamente ao risco, como resultado imediato da expansão da ciência e da tecnologia. Um exemplo disso é o aquecimento global, que é o aumento gradual da temperatura da Terra, fruto do aumento dos níveis de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera. Dessa forma, o aquecimento global pode ter graves conseqüências, entre elas inundações, o aumento de doenças, situações climáticas extremas, fenômenos alarmantes e outros que já estamos nos habituando ver.
De uma maneira simples, e não menos trágica, não vai ter “planeta” para todo mundo! Na verdade, já não tem. O pão que sobra em sua casa hoje... É o mesmo que falta para alguém. Isso é fato. Não somos educados a refletir sobre o tema... Vez ou outra um programa na televisão, ou uma matéria no jornal ou revista... E só!
Precisamos pensar no coletivo, mudar hábitos, transformar o consumo desenfreado em consumo consciente. Quando vou ao mercado necessito (realmente) de tudo aquilo que levo para casa? Quais são minhas “sobras” no dia, no mês, no ano?... Pronto! Com essas simples perguntas você já começa uma revolução.
Wilson Santana - Jornalista e Educador Ambiental