A Polícia Civil de São Paulo comprou neste mês um aparelho que detecta as quantidades exatas de substâncias presentes no sangue ou na urina de uma vítima no menor tempo possível. O Randox Evidence Biochip Away Technology, desenvolvido na Irlanda do Norte, é o primeiro equipamento do tipo instalado no Brasil e um dos 40 em funcionamento no mundo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o Randox vai aumentar quase seis vezes o número de análises de sangue ou de urina.
O Núcleo de Toxicologia Forense do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo realiza hoje, conforme dados da secretaria, 50 análises em cinco horas e meia. Com o aparelho, serão 330 no mesmo período, ou, uma por minuto.
Conforme o perito criminal do IML, Júlio de Carvalho Bonce, o equipamento é usado para realizar análises simultâneas da mesma amostra de urina ou de sangue, identificando a presença de até 14 grupos distintos de drogas. "Ele é excelente para determinar casos de overdose em usuários de drogas, detectar o uso de drogas por motoristas em acidentes de trânsito e para casos em que os peritos não tenham ideia do que pode estar dentro de uma amostra de sangue ou urina. Outro benefício é que a máquina trabalha com uma quantidade menor de amostra", disse.
A secretaria usa o laudo da morte do lutador Ryan Gracie em 2007, que demorou mais de dois meses para ser concluído, para exemplificar as vantagens do Randox. De acordo com o órgão, o processo de conclusão do inquérito poderia ter sido abreviado caso São Paulo tivesse o equipamento especial para a identificação de substâncias.
O aparelho deverá ser usado a partir de fevereiro, depois que os peritos criminais finalizarem os treinamentos que estão tendo com técnicos irlandeses. Segundo o superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Celso Perioli, o investimento de R$ 580 mil anuais será recompensado. "Esse equipamento representa um aperfeiçoamento nas técnicas de trabalho. Ele é um dos mais modernos do mundo. Com ele, temos resultados mais confiáveis e passamos para outro patamar de tecnologia, superior ao que já tínhamos", disse Perioli.
O Núcleo de Toxicologia Forense do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo realiza hoje, conforme dados da secretaria, 50 análises em cinco horas e meia. Com o aparelho, serão 330 no mesmo período, ou, uma por minuto.
Conforme o perito criminal do IML, Júlio de Carvalho Bonce, o equipamento é usado para realizar análises simultâneas da mesma amostra de urina ou de sangue, identificando a presença de até 14 grupos distintos de drogas. "Ele é excelente para determinar casos de overdose em usuários de drogas, detectar o uso de drogas por motoristas em acidentes de trânsito e para casos em que os peritos não tenham ideia do que pode estar dentro de uma amostra de sangue ou urina. Outro benefício é que a máquina trabalha com uma quantidade menor de amostra", disse.
A secretaria usa o laudo da morte do lutador Ryan Gracie em 2007, que demorou mais de dois meses para ser concluído, para exemplificar as vantagens do Randox. De acordo com o órgão, o processo de conclusão do inquérito poderia ter sido abreviado caso São Paulo tivesse o equipamento especial para a identificação de substâncias.
O aparelho deverá ser usado a partir de fevereiro, depois que os peritos criminais finalizarem os treinamentos que estão tendo com técnicos irlandeses. Segundo o superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Celso Perioli, o investimento de R$ 580 mil anuais será recompensado. "Esse equipamento representa um aperfeiçoamento nas técnicas de trabalho. Ele é um dos mais modernos do mundo. Com ele, temos resultados mais confiáveis e passamos para outro patamar de tecnologia, superior ao que já tínhamos", disse Perioli.